A princípio, o taoísmo era uma filosofia que buscava o equilíbrio entre o indivíduo e o universo. Com o passar dos séculos, tornou-se uma das principais religiões da China e baseada no politeísmo incorporou características de outras culturas como o misticismo, os rituais, a magia e o culto aos ancestrais.
A doutrina do taoísmo é baseada no livro “Tao Te Ching”, em que “tao” significa ordem do mundo e “te”, força vital. Acredita-se que o livro de apenas 25 páginas foi escrito pelo filósofo Lao-Tse, que viveu no século 6 a.C., na China. O estudioso chinês, assim como os seus seguidores, acredita que “tao” é uma energia que está presente em todas as coisas que existem no mundo.
Ao contrário de outras religiões chinesas, o livro sagrado seguido pelos fiéis dessa doutrina não diz nada a respeito do que acontece após a morte. Ele apenas prega um estilo de vida que é baseado na tranquilidade e na passividade, de modo que o homem não deve interferir no desdobramento natural dos acontecimentos. Lao-Tse acreditava que quando um indivíduo permanece passivo, ele consegue preservar sua força vital por um longo tempo.
Diferentemente do cristianismo e do islã, o xintoísmo não tem um fundador, assim como não existe nenhum código de ética da religião para direcionar o comportamento de seus fiéis. O xintoísmo é baseado no sincretismo de diversas religiões chinesas, seus fiéis cultuam diversos deuses, chamados de Kami, por meio de cerimônias e rituais. Acredita-se que os Kami podem se manifestar em árvores, montanhas, rios, animais e também nos seres humanos.
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Texto e pesquisa: Isadora de Oliveira/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha