Padre Juarez de Castro nasceu no interior de Minas Gerais, onde iniciou os estudos no seminário. Mas, o chamado para a vida no sacerdócio veio somente aos 18 anos, quando sentiu que poderia estar mais disponível para as pessoas e que, assim, as ajudaria de alguma forma. Para ingressar no seminário, Juarez inspirou-se no diretor de sua escola, o Padre Sérgio, um exemplo de dedicação e disponibilidade. Hoje membro do clero Arquidiocesano de São Paulo, Padre Juarez diz que seu objetivo já se tornou um fato: “Não tenho sonho como sacerdote. Já vivo essa realidade maravilhosa de ser ministro, servo do Senhor. Isso, pra mim, já é uma realização completa”. Confira as lições que o Padre Juarez de Castro nos traz a respeito da igreja e dos vícios mundanos e ilumine seus caminhos.
Fé e conhecimento
“A igreja tem uma posição clara e objetiva e assim tem que ser. A igreja deve nos mostrar as balizas para que a gente possa se orientar. A igreja mostra pra gente um norte, mostra pra gente um rumo onde por ali nós queremos seguir. Por isso, a igreja tem posições consolidadas, fundamentadas. Quando a igreja fala, ela não fala por ‘achar’ ou porque um Papa decidiu ou então porque um padre decidiu. A igreja fala com conhecimento de causa. Toda discussão na igreja e toda posição na igreja passa por um corpo grande de especialistas, de cientistas, de médicos, de bioéticos, de pessoas que têm uma compreensão muito clara sobre o assunto, para que depois a igreja possa se pronunciar. Toda declaração e toda posição da igreja é baseada e fundamentada no Evangelho, na ciência e no direito. Por isso afirmo que a igreja sempre fala com propriedade.”
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Livre-se das correntes
“Deus nos fez para a liberdade. Deus não nos fez pra ficarmos em cadeias. Deus não nos fez pra ficarmos presos a vícios. Deus não nos criou para ficarmos acorrentados a coisas e a pessoas. Por isso o vício, seja qual for (…) nos aprisiona e, por isso, muda nossa natureza. Nós fomos feitos para a liberdade e mais do que fazer mal para o nosso
corpo, faz mal para a alma. O mal é feito para a alma, porque nós fomos feitos para a liberdade. Por isso, lutar contra qualquer tipo de vício é lutar pra que a gente possa voltar a nossa origem, a origem da liberdade, da presença diante de Deus. Mas, mais do que isso: eu não consigo me libertar de um vício sozinho, eu preciso do outro, é preciso que as pessoas fiquem ao meu lado. Por isso uma pessoa que está presa ao vício, precisa, sobretudo, de alguém que a ame e que esteja ao seu lado.”
Edição: Natália Dário / Design: Aline Barudi