Na terça (09.01), a cantora Tati Quebra Barraco fez uma denuncia dos ataques de racismo que tem sofrido na web, especialmente depois da morte do filho Yuri, no fim do ano passado, no Rio de Janeiro, durante uma operação da PM na Cidade de Deus.
O caso, que comoveu os internautas e chegou a dividir opiniões, ganha esse novo desdobramento. Relembre os motivos da morte do jovem e entenda a decisão de Tati Quebra Barraco.
“Vim lutar pelos meus direitos”
Essa foi a decisão de Tati Quebra Barraco depois de receber mensagens ofensivas nas redes sociais sobre a morte do filho, em dezembro de 2016.
“As pessoas estão me agredindo. Em relação ao meu filho, a história quem sabe sou eu. Estudou nos melhores colégios particulares, tem casa própria. Não só o Yuri como meus outros filhos. Só que as pessoas estão me agredindo. E não é legal. Elas têm livre arbítrio para falar o que querem. Mas não podem chegar nas redes sociais e falar“, desabafou a cantora em entrevista para o portal Ego.
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Fotos ofensivas foram compartilhadas
O advogado da funkeira, Jairo Magalhães, também conversou com o portal de notícias sobre os famosos. Ele explicou que o depoimento de Tati foi mais além. Ela falou com a polícia sobre as mensagens que tem recebido e também pelo fato de fotos do corpo de Yuri serem compartilhadas.
“A queixa é tanto sobre as ofensas na web como pela foto do Yuri morto que saiu na internet. É um absurdo que em pleno século 21 alguém seja vítima de algo do tipo. Ela ficou muito abalada. Esperamos que as pessoas envolvidas sejam punidas e responsabilizadas”, afirmou.
A morte do filho e o desabafo de Tati Quebra Barraco
Em dezembro do ano passado, 2016, quando Yuri, filho de Tati, morreu durante uma operação da PM na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, a cantora fez um desabafo pelas redes sociais e contou que recebeu a informação no meio de um show, que ela não poderia parar. “Como deve ser pra você receber uma mensagem, ligação em meio ao show dizendo que seu filho está morto? Não queira passar nunca pelo o que estou passando”, escreveu ela.
A cantora também citou a Polícia e disse que amaria o filho para sempre. “A PM tirou um pedaço de mim que jamais será preenchido. A PM tirou meu filho. Essa dor nunca irá cicatrizar“.
Taís Araújo, Lázaro Ramos, Glória Maria, Thiaguinho e outros artistas que já sofreram racismo
Grandes artistas negros do país já sofreram racismo e denunciaram a prática, seja pessoalmente ou pela web.
A mais recente história de preconceito, foi envolvendo os atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. O casal adotou a pequena Titi, na África, e pela menina ser negra e adotada por brancos, muitas pessoas passaram a criticar os atores nas redes sociais.
Recentemente (13.11), Bruno foi um dos jurados no programa “Domingão do Faustão” e falou a respeito do processo que foi aberto para investigar quem foram os responsáveis por declarações racistas nas redes sociais. “Se combate o preconceito com amor e com justiça”, disse o ator.
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