Síndrome do pânico infantil: saiba identificar os sintomas
Apesar de não ser a principal preocupação dos pais quanto a saúde das crianças, a síndrome do pânico infantil pode interferir em questões físicas e na desenvoltura social do seu filho
Doença que acomete muitos adultos, a síndrome do pânico também pode atingir crianças. O grande problema é como diferenciar isso das atitudes comuns do pequeno? É necessário estar atento à síndrome do pânico infantil, ou seja, estar sempre de olho nos detalhes é essencial. Isso porque a criança não será capaz de identificar o problema sozinha, e os pais, em muitos casos, pode confundir os sintomas com birra e manha.
Entenda o que é e quais os sintomas da Síndrome do Pânico Infantil
“Cada vez mais queremos que os pequenos acompanhem o ritmo dos adultos, tanto nas questões diárias como acordar, tomar um café e almoçar com pressa, quanto na questão da quantidade dos compromissos e atividades que eles devem cumprir, somados à exigência de notas boas, à carga excessiva de lições e à cobrança para que correspondam às nossas altas expectativas”, ressalta Alessandra da Silva Ferreira, psicóloga infantil - Foto: Pexels
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“O diagnóstico pode ser difícil. O primeiro passo é reconhecer e aceitar que algo está errado e procurar ajuda. Quando os pais observam que o problema está afetando a vida social e escolar da criança, é hora de buscar ajuda”, explica a psicóloga clínica infantil e psicopedagoga Fátima Hemétrio - Foto: iStock
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Por se tratar de um grupo mais delicado e em processo de desenvolvimento social, é importante estar sempre atento à relação social das crianças - Foto: iStock
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Práticas destrutivas e antissociais, sentimento de rejeição e de culpa, frustração constante e sem motivos graves, fadiga, cansaço, perda de peso e de apetite, insônia ou excesso de sono, agitação, irritabilidade, sentimento de infelicidade e tristeza, desinteresse por atividades comuns, rejeição de interação com os amigos e queda no rendimento escolar são alguns exemplos de sintomas da Síndrome do Pânico Infantil - Foto: Shutterstock
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“Estudos também demonstram uma ligação entre adversidades afetivas na infância (consideradas como estressoras) com a síndrome do pânico. Além disso, as crianças que estão mais expostas a eventos estressantes, em que o contexto social e a família exercem grande pressão, também estão mais propensas a desenvolver a doença”, afirma a psicóloga clínica infantil e psicopedagoga Fátima Hemétrio - Foto: iStock
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A psicóloga infantil Alessandra da Silva Ferreira destaca que quando falamos em criança, o primeiro especialista a ter contato com o relato destes sintomas é o pediatra, que pode fazer diagnósticos e encaminhar o paciente a um psiquiatra infantil - Foto: iStock
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Consultoria: Aleesandra da Silva Ferreira, psicóloga infantil; Diogo Bonioli, psicólogo do Instituto de Saúde Mental e do Comportamento; Fátima Hemétrio, psicóloga clínica infantil e psicopedagoga.
