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Aprender a pedir ajuda garante menos dificuldades sociais, profissionais e até mesmo problemas de saúde quando a situação aperta
- (Foto: Shutterstock)

NÃO faça você mesmo: a importância de pedir ajuda em nosso dia a dia

Aprender a pedir ajuda garante menos dificuldades sociais, profissionais e até mesmo problemas de saúde quando a situação aperta

A vida na infância tem como uma de suas características principais a dependência de alguém para fazer as coisas. Pedir ajuda é a grande solução encontrada pela criança para superar suas limitações em curto prazo, tendo ela nenhuma vergonha de solicitar um auxílio. Porém, no decorrer do crescimento, as coisas são capazes de mudar. A pessoa pode obter tamanho grau de autonomia que passa a se sentir autossuficiente, deixando de pedir ajuda quando preciso, ou até mesmo recusar uma assistência.

No individualismo presente no mundo atual, levar tudo sozinho acaba sendo visto por algumas pessoas como algo necessário, enquanto procurar por ajuda se remete à fraqueza, ou desconfiança da capacidade do outro. Este sentimento também pode estar relacionado à maneira como o indivíduo define sua autonomia como adulto, entre outras possibilidades. “Tudo depende do repertório de vida da pessoa. De como ela foi criada, de como ela aprendeu o princípio de independência, ou como ela associa o ato de pedir ajuda ao fracasso, por exemplo. Mas não dá para avaliar de forma generalizada este assunto. Cada caso é diferente do outro. No entanto, é importante termos consciência do que efetivamente nos impede de solicitar auxílio”, observa o coach Flávio Resende.

Quem corrobora com o ponto de vista de Flávio é Renata Bueno, mestre em psicologia pela PUC-SP. Segundo ela, muito do contexto presente na vida dos indivíduos possui forte ligação com sua história, crenças e valores. “Pedir ou aceitar ajuda vai depender da crença que traz em sua vida e da interpretação que esta pessoa tem da situação vivida. Ela pode ter tido um exemplo de que pedir ajuda é sinônimo de fraqueza e vulnerabilidade sem entender que, para ser ‘fraco e vulnerável’, é preciso ser muito corajoso, e este cenário é um grande paradoxo, pois não cabe no entendimento daquele que está vivendo a situação”, comenta Renata.

Para o seu bem

Se a recusa por ajuda é um receio da possibilidade de acontecer algo negativo, ou o esforço solitário seja provocado pelo perfeccionismo, não importa. Fato é que arcar com todos os afazeres sem solicitar a contribuição de ninguém pode causar problemas não apenas nas relações sociais e no trabalho, como também na saúde. Afinal, com mais responsabilidades, a carga de estresse no corpo e a ansiedade são maiores. Aí, até mesmo as realizações individuais, obtidas sem a ajuda que poderia ter sido requisitada, podem ruir.

Mas, como sabemos que precisamos de algum tipo de apoio? “Estar conectado com si mesmo é o primeiro passo. Imagino que precisamos, sim, tentar resolver nossas questões da forma mais independente possível. Mas nem sempre isso é possível”, destaca Flávio, que também associa ao tema o conceito de “rede de ajuda”, muito importante em coaching: “São as pessoas a quem podemos recorrer nos vários campos de nossa vida. São exemplos: a família, os amigos, nossos mentores espirituais, um psicólogo, um médico, um pedreiro, e assim por diante. Quão maior é a nossa capacidade de construir relações, maior será a nossa facilidade de contar com esta rede”.

É muito próximo de tal conceito também a recomendação de Renata, pois o diálogo com pessoas que trabalham o autoconhecimento agrega na resolução dos impasses, tanto de ordem pessoal como profissional. Além disso, ela adiciona outras formas de obter uma saída: “Existem vários caminhos na busca da solução de problemas. Pode ser através de outra pessoa ou através do auto-aperfeiçoamento (leituras, sites que oferecem cenários para reflexão ealternativas de escolhas, cursos ou profissionais especializados). Ter uma rede de apoio que possa ser acionada nos momentos difíceis, como amigos ou familiares, ainda é um caminho que ajuda muito aquele que precisa”.

Desde o nascer até o fim da vida, o ser humano não se mantém sozinho para sempre, então não existe a necessidade de sofrer solitariamente com seus problemas. Não será por conta de pedir ajuda que o mérito da resolução deixará de ser atribuído à pessoa, ou que será um problema ao outro, até mesmo que a “mão amiga” será negada. Tais ideias pré-desenvolvidas no indivíduo antes de tomar uma atitude prejudicam exclusivamente quem as segue. Afinal, se o homem é um animal de natureza coletiva, não existe a necessidade de carregar o mundo nas costas.

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