O parto humanizado é um direito garantido por lei, é considerado um processo no qual todas as atenções são voltadas às necessidades da gestante. É ela quem tem o controle da situação e as suas decisões são respeitadas e levadas em consideração para tornar o momento do parto em uma experiência única, saudável, instintiva, entendendo esta ação como um ato fisiológico e natural do ser humano. Saiba mais sobre ele!
Quando começa?
A preparação para humanização do parto começa na escolha do obstetra que vai acompanhar a gestante durante os noves meses. “Este profissional fará o acompanhamento do pré-natal para garantir que a mãe e o bebê estejam com a saúde perfeita para a realização de um parto com o mínimo de intervenções”, explica o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães.
A grávida decide
“A principal diferença é que neste processo é que a grávida participa, de forma ativa, de todo o movimento fisiológico do nascimento, desde a definição da acompanhante”, ressalta Guimarães. A mulher também tem a liberdade para caminhar, movimentar e sentar, além da escolha sobre a melhor posição e o local onde deseja ter seu bebê. O médico apenas observa e interfere tecnicamente, se necessário.
Quais são os benefícios?
O médico ainda ressalta que o parto humanizado oferece inúmeras vantagens, como apoio emocional, maior percepção do momento do parto, recuperação mais rápida, uma vez que não é necessário realizar cortes e nem aplicar anestesia. Além disso, a interação entre mãe e filho é imediata, a amamentação ocorre assim que o bebê nasce.
Na hora de decidir
Quem pretende optar por esse tipo de parto deve buscar orientação não apenas com o médico. “Conversar com quem já passou por este processo e saber se é realmente isso que ela deseja é fundamental, afinal, como todo nascimento, também há desconfortos naturais do processo como dores, incômodos e medo”, finaliza Guimarães.
Consultoria: Alberto Guimarães, ginecologista e obstetra
Texto: Jussara Tech
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