O que é Síndrome do Pânico? Entenda mais sobre a doença!
Medo de morrer, desespero, falta de ar e taquicardia são alguns dos efeitos e sintomas do pânico. Entenda o que é Síndrome do Pânico e esclareça suas dúvidas!
Com picos de medo e desespero, o transtorno do pânico é uma crise de ansiedade aguda e intensa, caracterizado pelo início súbito. “É um conjunto de reações fisiológicas que ocorrem sem que a pessoa esteja necessariamente passando por um momento conflituoso em sua vida. Muitas vezes, as pessoas procuram assistência médica achando que vão morrer”, explica Eliana Melcher Martins, psicóloga clínica em terapia cognitivo-comportamental pelo Beck Institute (EUA). Saiba mais sobre o que é Síndrome do Pânico!
De acordo com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, 10% da população pode sofrer crises sem motivo aparente, denominadas crises de pânico - Foto: iStock
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Cerca de 3,5% dessas pessoas sofrem ataques repetidos, que podem causar alterações no comportamento e um medo intenso, caracterizando a síndrome - Foto: iStock
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As crises são imprevisíveis e não dependem, exclusivamente, de situações determinadas, como ambientes com aglomeração de pessoas ou cobranças profissionais. Por todos esses medos, o portador da síndrome tende a se isolar, acreditando se defender de possíveis agressões - Foto: iStock
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Há diferenças entre a síndrome e as crises de pânico, que podem ocorrer de maneira isolada por motivos variados. De acordo com a psiquiatra Julieta Guevara, o que configura o transtorno é a recorrência dos ataques de medo e desconforto físico, seguidos da preocupação e de perdas no dia a dia - Foto: iStock
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“Não se sabe ainda quais as causas dos ataques ou transtorno do pânico, mas fatores como a genética do indivíduo, a ocorrência de um estresse acentuado no passado, o temperamento (algumas pessoas são mais propensas a emoções negativas) e certos mecanismos físico-químicos microscopicamente alterados em partes do cérebro podem desempenhar um papel nesse transtorno”, explica Martin Portner, médico neurologista e mestre em neurociência pela Universidade de Oxford - Foto: iStock
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Depressão ou síndrome do pânico? - Essas duas doenças psíquicas podem estar associadas e acontecer em função uma da outra. Porém, trata-se de coisas diferentes. A depressão caracteriza-se pela sensação de impotência múltipla. Já o pânico é a sensação de morte repentina. As crises desse último mal aparecem subitamente e duram de 10 a 20 minutos - Foto: Pexels
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Ciclos - As sensações de uma crise de pânico podem ser divididas em grupos. O primeiro são os sintomas físicos. “É comum observarmos o aumento da frequência cardíaca da pressão arterial, da sudorese, do ritmo respiratório, dos tremores e da tensão muscular exatamente como se o organismo estivesse se preparando para uma situação de ameaça”, relata o psicólogo Rodrigo Pessanha de Castro - Foto: iStock
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"Em seguida, a pessoa passa a interpretar essas reações como um sinal de que o ataque está perto, o que gera mais ansiedade. Esse aumento da ansiedade amplifica também as sensações fisiológicas. E, com a ansiedade cada vez maior, a crise de pânico se inicia”, acrescenta André Moreno, psicólogo especialista em terapia cognitiva-comportamental - Foto: Pexels
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Ao passar pelas primeiras crises, o sistema de defesa associa os sintomas iniciais do ataque e o ataque de pânico em si em uma memória de pareamento. Dessa maneira, ao começar a sentir taquicardia, falta de ar ou qualquer outro sintoma presente no ataque de pânico, a pessoa rapidamente evolui para o ataque em si. O mesmo ocorre com situações ou locais que remetem às crises - Foto: Pexels
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Consultorias: Martin Portner, médico neurologista e mestre em neurociência pela Universidade de Oxford; psicólogo Rodrigo Pessanha de Castro; André Moreno, psicólogo especialista em terapia cognitiva-comportamental; Eliana Melcher Martins, psicóloga clínica em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Beck Institute (EUA).
