Quando percebemos o fim de um amor? Psicóloga explica

O término de um relacionamento amoroso é o capítulo da vida mais difícil de ser encerrado. Mas, quando percebemos o fim de um amor?

- Foto: Reprodução/Pixabay

A vida é como um livro sendo escrito em tempo real. Nele, existe a possibilidade e, muitas vezes, a necessidade de se virar a página para começar um novo capítulo. Essa decisão, muitas vezes, é difícil de ser feita, sendo o término de um relacionamento amoroso o capítulo mais difícil de ser encerrado. Mas, quando percebemos o fim de um amor?

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Ciclos da vida

Nossa linha do tempo é composta por muitos ciclos, começos e fins de etapas que exigem convicção da pessoa para dar um passo adiante. A falta dessa convicção provoca dúvidas, e com elas o sofrimento. “Escolher por algo implica em ter certeza das consequências que se vivenciará, porém essa certeza não existe, então vem a dúvida: quero algo novo ou o velho? Ela fica pontuando o positivo de cada lado, e analisar apenas o positivo de cada lado só renderá mais dúvidas. Essas dúvidas se transformam em medo. Não queremos sofrer, assumir a responsabilidade, temos resistência à dor”, observa a psicóloga Graziela Varini.

No entanto, desapegar é preciso. O problema é saber se o amor acabou ou não. Portanto, é recomendável se ater a alguns indícios, como a infelicidade, o sentimento de desvalorização e a ansiedade.

O fim… e o recomeço

Terminar um relacionamento amoroso é uma experiência que provoca intensa ansiedade, medo da solidão, além de um sentimento de vergonha e culpa. Porém, a intensidade dos sentimentos será determinada pelo psicológico de cada pessoa. “Tudo levará em conta sua forma de pensar, suas experiências passadas, seus traumas e perfil psicológico de dependência. Isso, tudo junto e misturado, provoca uma carência grande na pessoa”, conta Graziela.

Mas, se o fim pode ser triste, o recomeço tem tudo para recompensar. Nele, novos sentimentos garantem o revigoramento da vida. “O mais incrível é que a dúvida traz mais sofrimento do que a certeza, por pior que seja, pois na certeza você tem a condição de ir se adaptando. Na dúvida, você coloca o seu cérebro para viver dupla realidade e isso te cansa, esgota. No movimento contrário, você estabelece uma conexão cerebral única que permitirá uma adaptação mais saudável e rápida. É bem comum depois de uma longa jornada de dúvida chegar a uma escolha e dizer: ‘por que não fiz isso antes?’”, complementa a psicóloga.

 

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