Segundo explica o neurologista Antonio Cesar Galvão, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, de São Paulo, a reação de estresse é algo essencial à vida, ou seja, precisa existir para o corpo se posicionar de maneira adequada às emergências do dia a dia.
Sendo assim, poderíamos considerá-lo como algo benéfico. “É uma maneira de permanecer vivo, se preservar e reagir às agressões do meio em que se vive”, define Galvão. Mas o fato é: o estresse pode se tornar patológico quando acionado por sentimentos como ansiedade, angústia ou depressão. Nesse momento, ocorre uma resposta à exposição a ambientes negativos ou as mudanças bruscas no estilo de vida da pessoa.
“Dessa forma, estar estressado exageradamente pode prejudicar os mecanismos de defesa neuroquímicos e imunológicos, aumentando as chances de surgirem doenças, especialmente cardiovasculares – como infarto e hipertensão”, comenta Galvão. No centro do estresse Podemos defini-lo, precisamente, como a soma de respostas físicas e mentais que um ser vivo qualquer – homem ou animal – apresenta frente a um estímulo externo ambiental – os estressores.
É uma reação do corpo a quaisquer exigências e que permite ao ser vivo superar e se adaptar a elas. Agora, de maneira menos científica, como descreve o neurologista, é o desgaste físico, emocional e mental causado por esse processo. Ele explica que, na verdade, o termo correto para falar sobre esse estado seria “distresse” ou esgotamento, mas a palavra caiu em desuso e usa-se o termo estresse para os dois.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini
Consultoria: Antonio Cesar Galvão, neurologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.