Connect with us

O que você está procurando?

Ela pode ser definida como uma doença grave e complexa. Embora suas causas ainda não são totalmente conhecidas, veja o que é esquizofrenia e como tratá-la!
- Quando existe um bom suporte familiar, em geral, não há necessidade de internação, e o paciente pode ser tratado em casa. FOTO: Shutterstock

O que é esquizofrenia? Confira seus sintomas, tratamentos e como controlar a doença

Ela pode ser definida como uma doença grave e complexa. Embora suas causas ainda não são totalmente conhecidas, veja o que é esquizofrenia e como tratá-la!

A esquizofrenia é uma doença grave, complexa, intrigante e suas causas ainda não são totalmente conhecidas. As manifestações do problema são muito variáveis. No geral, as pessoas com a doença têm dificuldade de distinguir o real do imaginário. Podem vivenciar mudanças na sua forma de pensar e sentir, prejudicando suas relações afetivas e seu desempenho profissional e social. A seguir, você fica por dentro de o que é esquizofrenia e confere as principais maneiras de tratar esse transtorno.

 

Entenda melhor

A esquizofrenia se trata de uma das principais doenças mentais, caracterizada, principalmente, pelas distorções do pensamento e da percepção, desinteresse, desânimo, afetividade inadequada ou nula e prejuízos no funcionamento social ou ocupacional. A psicóloga Vania Cruz explica que a primeira crise se manifesta principalmente em adultos jovens, até 30 anos de idade. “Existe um período de sinais e sintomas inespecíficos que pode preceder o primeiro surto em meses ou anos. Casos de esquizofrenia raramente ocorrem antes da puberdade e acima dos 50 anos”, afirma Vania.

 

De olho nos primeiros sintomas

A esquizofrenia é uma doença que acarreta grande carga de sofrimento para a pessoa, sua família e amigos. Quanto antes for iniciado o tratamento, melhor será sua evolução. Mas frequentemente é necessário que o acompanhamento se dê por toda a vida. “A baixa sociabilidade, com predileção por atividades solitárias ou ansiedade social e as alterações cognitivas, principalmente déficits de memória verbal, atenção e funções executivas, podem ser consideradas alterações que antecedem a doença”, explica a psicóloga.

esquizofrenia

As pessoas esquizofrênicas podem vivenciar mudanças na sua forma de pensar e sentir, prejudicando suas relações afetivas e seu desempenho profissional e social. FOTO: Shutterstock

Entre delírios e alucinações

Para entender melhor, a psicóloga explica cada um desses sintomas:
• Transtornos do pensamento são delírios e alucinações.
• Distúrbios formais do pensamento aparecem quando o doente apresenta pensamentos que saltam de um tópico a outro, às vezes, sem conexão aparente.
• Alterações no comportamento: o indivíduo pode ficar parado por um longo período de tempo ou se engajar numa atividade repetitiva e aparentemente sem finalidade.
• Alteração no afeto: em casos mais graves, os indivíduos tornam-se indiferentes ou apáticos, evitam o contato com olhar, apresentam mudanças na expressão facial e os movimentos espontâneos e os gestos expressivos podem estar diminuídos.

 

Tratamento

“Para cuidar da pessoa com a doença, os médicos optam pelo uso de neuropléticos, também chamados de antipsicóticos de primeira ou segunda geração e terapia. Mas grupos de autoajuda também podem ser eficazes. O desenvolvimento da doença é bastante variável, podendo evoluir para uma deterioração ou recuperação”, comenta Vania. Porém, sabe-se que a cura completa não é comum. A hospitalização é indicada apenas quando há falta de suporte familiar ou risco para o próprio paciente e pessoas próximas. Quando há esse suporte, em geral, não há necessidade de internação, e o paciente pode ser tratado em casa ou em um ambulatório.

 

Apoio familiar

Segundo Vania, a terapia familiar, combinada às intervenções diretamente direcionadas ao paciente, reduzem as taxas de recaídas na esquizofrenia, garantindo, consequentemente, um melhor prognóstico. “As famílias necessitam de orientações sobre a natureza da doença, desenvolvimento de habilidades para o melhor relacionamento possível com o paciente”, coloca a psicóloga. Além disso, é necessário ajuste das expectativas dos familiares quanto aos reais limites de cada paciente.

 

Consultoria: Vania Cruz, psicóloga

 

LEIA TAMBÉM

Advertisement

Estilo de vida

Várias dúvidas sobre o Alzheimer ainda precisam ser esclarecidas. Por isso, você confere uma entrevista com uma especialista no assunto!

Estilo de vida

Frutas para diabetes? Isso mesmo! Existem muitos alimentos que podem ser incluídos na dieta de um diabético: o limão e o coco são exemplos disso!

Estilo de vida

Famoso por acabar com a prisão de ventre e aliviar a dor no estômago, o leite de magnésia também é ótimo para curar aftas e tonificar os músculos

Estilo de vida

A doença tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e é motivo de preocupação. Saiba como ela pode ser combatida com o auxílio dos medicamentos!

Estilo de vida

Eles ajudam o metabolismo a funcionar melhor e aumentam nossa imunidade. Saiba tudo o que os alimentos reguladores fazem e descubra quais são eles!

Estilo de vida

Quem deseja ganhar qualidade de vida deve apostar em 10 minutos de caminhada por dia. A medida diminui o risco de doenças do coração e controla o peso!

Estilo de vida

É importante saber como ajudar pessoas com depressão, pois o apoio familiar e a compreensão da doença são essenciais para a recuperação do paciente

Estilo de vida

Os alimentos ricos em magnésio são fáceis de encontrar e de consumir no dia a dia! Veja quais são eles e o que este mineral traz de bom para a saúde!