Você já ouviu falar que os alimentos fontes de carboidratos comprometem a perda de peso? Quando consumidos em excesso, é mesmo normal que os ponteiros da balança subam e, tendo isso em mente, algumas pessoas se tornaram adeptas da chamada dieta low carb. Mas, afinal, o que é isso? Existem diversas variações desse processo, com diferentes restrições à quantidade e aos tipos de carboidratos permitidos durante o programa. Mas a regra geral é que o plano alimentar diário deve ter a proteína como nutriente principal. Que tal saber mais sobre o assunto?
Para começar
Antes de conhecer melhor os benefícios dessa dieta, que tal aprender a fazer um pão low carb pra lá de saudável e funcional?
Pão de chia
Rendimento: 10 porções
Tempo de preparo: 45min (+1h de descanso)
Ingredientes:
- 2 colheres (chá) de açúcar mascavo
- 2 xícaras (400ml) de água morna
- 1 tablete (15g) de fermento biológico
- 2 colheres (sopa) de azeite
- 2 ovos
- 3 colheres (sopa) de chia
- 3 xícaras (chá) de farinha de amêndoa
- 1 xícara (chá) de farinha de coco
- Sal a gosto
- Margarina sem leite e farinha de arroz para untar
- Chia para polvilhar
Modo de preparo
Em uma tigela, misture o açúcar, a água e o fermento até dissolver. Adicione o azeite, os ovos e a chia e misture. Junte a farinha de amêndoa e coco, sal e misture até formar uma massa homogênea, porém mole. Coloque em uma forma de bolo inglês grande untada e polvilhada com farinha de arroz, polvilhe a chia e deixe descansar por 1 hora. Leve ao forno médio, preaquecido, por 35 minutos ou até dourar. Retire, espere amornar, desenforme e sirva.
Entendendo a low carb
Engana-se quem pensa que essa dieta é responsável por eliminar de vez os alimentos fontes de carboidratos do cardápio. Na verdade, a ideia central é reduzir o consumo dessa substância, dando preferência aos ingredientes naturais e que apresentam baixo índice glicêmico, ou seja, aqueles cujo açúcar é absorvido em uma velocidade mais lenta e, por isso, não há picos de glicose e nem de insulina no organismo.
Assim, o corpo é obrigado a utilizar a gordura como forma de obtenção de energia (em vez do açúcar derivado dos carboidratos), contribuindo para o emagrecimento. E não precisa ser radical, isto é, a redução de 10% da quantidade de carboidratos ingerida já é suficiente para conseguir atingir os objetivos da dieta.
Algumas versões da dieta low carb
- Mediterrânea: a dieta surgiu a partir dos hábitos alimentares de países que formam a região do mediterrâneo, como Itália, Portugal, Espanha, Grécia, Egito e Líbano. O cardápio é baseado no consumo de alimentos como frutas, hortaliças, cereais, leguminosas, oleaginosas, peixes, vinhos e azeite de oliva.
- Paleolítica: reduzir o consumo de carboidratos, evitar produtos industrializados e dar prioridade a alimentos como carnes, gorduras, verduras e legumes é a base da dieta paleolítica. Há vários estudos que mostram os benefícios da dieta paleo no emagrecimento, na redução da glicemia e na diminuição dos riscos de doença cardiovascular.
- De Atkins: foi desenvolvida pelo cardiologista Robert Atkins. Sua principal característica é a redução drástica de carboidratos, pois ao excluir essa principal fonte de energia do nosso organismo, o corpo é forçado a utilizar as reservas de gordura e, assim, ocorre à perda de peso. O cardápio é composto principalmente por proteínas e gorduras, tais como: carnes, óleos, manteiga e laticínios. Esta dieta é dividida em quatro fases: indução, perda de peso contínua, re-manutenção e manutenção.
Mocinhos x vilões
Depois de entender o funcionamento da low carb, chegou a hora de descobrir alguns alimentos que podem ser consumidos sem medo e outros que precisam ser controlados.
Permitidos: proteínas de alto valor biológico, como peito de frango, ovos, peixe; frutas com baixo índice glicêmico (morango, cereja e mirtilos, por exemplo); fontes de gordura boas, como azeite, abacate, óleo de coco e nozes; vegetais variados, mesmo aqueles que contêm carboidratos, como batata-doce e cenoura.
Proibidos: bebidas alcoólicas no geral; refrigerantes diet, zero e light; leguminosas como feijão e grão-de-bico; bolachas recheadas e outros alimentos ricos em gordura trans; pães integrais.
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