Os melhores horários, como usar o flash, os ângulos adequados... Confira essas e outras dicas preciosas para suas fotos ficarem incríveis!
por Redação Alto Astral
Publicado em 11/01/2017 às 13:30
Atualizado às 16:57
Algumas técnicas podem parecer simples detalhes aos olhos dos leigos, mas fazem a maior diferença no resultado final das fotografias. Para que você não erre mais, consultamos fotógrafos profissionais que explicam como é possível obter melhores resultados nas imagens que fazemos no dia a dia. Confira:
A fotógrafa Carla Frascareli, da Laço Amarelo Fotografia Lifestyle, ensina que os horários ideais para fotografar são pela manhã, entre às 8h e 10h30, e a tarde, entre às 15h30 e 18h. No segundo caso, deve-se começar o ensaio sempre na sombra e mais para o fim do dia explorar o sol. “ Evite os outros horários, pois a luz é muito forte. Além da sombra ‘dura’, a pessoa não consegue abrir os olhos normalmente”, explica.
Foto: Shutterstock
A fotógrafa Sylvia Gosztonyi acredita que, apesar de a luz natural ser sempre preferida em relação ao uso de flashes, este é um aliado quando não há iluminação suficiente no local. “Um exemplo é quando a pessoa fotografada está posicionada contra a luz: a paisagem (fundo da foto) fica bem iluminada, porém o rosto da pessoa fica escuro. Se neste momento utilizarmos o flash da câmera ou celular, a luz do flash iluminará o rosto da pessoa”, esclarece o fotógrafo Carlos Hinke. No caso das câmeras compactas a potência do flash é limitada, conseguindo iluminar apenas alguns metros de distância.
Não tire uma foto só em cada pose. Pelo contrário, faça muitas! Depois é só selecionar as que mais gostou. Na hora de fotografar, use roupas e sapatos confortáveis. Dessa forma você terá mais flexibilidade para abaixar e levantar. Para quem tem cabelos longos, também é bom mantê-los presos para que não fiquem caindo no rosto, atrapalhando a visão na hora dos cliques.
Eles fazem toda diferença em uma composição. Gosztonyi sugere que o fotógrafo se curve um pouco para tirar fotos de pessoas, de maneira que a câmera fique na altura dos rostos; ao fotografar crianças, deve-se abaixar na altura delas e, no caso dos animais, o melhor é sentar no chão. Essas dicas são importantes para que a imagem mantenha a proporção nos tamanhos. Hinke indica que deve-se evitar fotografar pessoas com a câmera apontada de baixo para cima, pois a papada fica em evidência, ajudando a ”engordar”. Fotografia é um exercício e se aprende muito com tentativa e erro. Experimente fotografar de cima para baixo, de baixo para cima, com a câmera inclinada… O que vale é a criatividade.
Muito utilizados atualmente, os filtros agregam características especiais às fotos, deixando-as com ar mais artístico. Entretanto, Gosztonyi defende que é necessário ter cautela em relação ao seu uso: “Assim como ajudam a melhorar a foto, podem piorar o defeito. Corre-se o risco de o filtro tirar a naturalidade da imagem, envelhecer ou plastificar a pessoas e iluminar demais a pele”, alerta. Seja no celular ou no computador, Hinke ressalta que deve-se evitar aplicar o filtro na foto original, para preservar suas características. O indicado é fazer uma cópia e modificá-la o quanto quiser.
Foto: Shutterstock
O fotógrafo Diego Mendes dá dicas para editar fotos e montar álbuns online. “O melhor programa para edições simples, como cortar um pedaço da foto, clarear fotos escuras e tirar olho vermelho é o Microsoft Office Picture Manager, que já vem na maioria dos pacotes do office”, sugere. O site Digipix permite baixar um programa chamado D-Book, que tem um sistema bem fácil para montagem de álbuns. “Depois de pronto, o arquivo é baixado e você pode imprimir em várias lojas virtuais, como Americanas, Extra e Saraiva”, finaliza.
Atualmente existe grande quantidade de modelos e marcas de câmeras digitais e smartphones disponíveis no mercado e nem sempre as configurações de resolução de imagens são iguais. “Simplificando, uma resolução a partir de 1800×1200 pixels e 300 dpi é suficiente para imprimir uma foto no tamanho mais utilizado comercialmente, que é o 10cm x15cm”, pontua Hinke. Quanto maior a resolução, mais espaço ocupará no cartão de memória e melhor definição terá na impressão. “Por isso é importante pensar o que vai fotografar para calcular a capacidade do cartão de memória que precisa adquirir”, ressalta Gosztonyi.
Hinke afirma que vale a pena dedicar um tempo para ler o manual de instruções da câmera. Um equipamento custa caro e a maioria das pessoas não aproveitam os recursos disponíveis por não conhecê-los. Até mesmo na internet é possível encontrar o manual de várias câmeras em muitos idiomas.
Hoje em dias as fotos costumam ser armazenadas no computador, nuvem, CD ou HD externo, ou até deixadas no próprio cartão de memória. A sugestão de Gosztonyi é sempre manter uma cópia de suas imagens em dispositivos diferentes. Assim terá a garantia de que suas lembranças estão sempre em segurança.
Consultoria: Carla Frascareli, Carlos Hinke, Diego Mendes e Sylvia Gosztonyi, fotógrafos profissionais.
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