Pintas na pele: saiba identificar quais manchas podem ser um problema
Você sabia que algumas manchas na pele podem não ser apenas marcas, e sim, um tipo de câncer? Saiba como analisar as pintas na pele para evitar que o problema se estenda por mais tempo!
Como a maioria dos tumores, o câncer de pele tem 90% de chances de cura quando é diagnosticado cedo. Fazer o autoexame de pintas e manchas é fundamental para identificar os primeiros sinais dos diferentes tipos da doença, inclusive o câncer de pele mais perigoso e letal que existe, o melanoma. Maio é o mês internacional de combate ao melanoma e, para disseminar conhecimento sobre o tema, o Instituto Melanoma Brasil acaba de iniciar campanha de prevenção. A seguir, você confere algumas dicas de como analisar pintas na pele e quando pode ser necessária ajuda médica!
Pintas na pele: saiba identificar quais manchas podem ser um problema
Como as pintas na pele se formam? Segundo o dermatologista Elimar Gomes, as pintas têm duas origens distintas: "Nós, dermatologistas, chamamos as pintas de "nevos". Sendo assim, existem dois tipos distintos: os congênitos (quando nascemos com uma pinta) e os adquiridos (que são aquelas pintas que surgem durante a vida)" - Foto: Pinterest
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Os nevos congênitos são de origem exclusivamente genética enquanto os nevos adquiridos possuem um "facilitador genético" e o seu número aumenta com o grau de exposição solar principalmente na infância e adolescência. Justamente, neste período, surgem a maioria das nossas pintas - Foto: Pinterest
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Normalmente as pintas aparecem até os 35 e 40 anos. Depois disso, elas ficam estáveis e algumas desaparecem - Foto: Pinterest
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Ficar atento é necessário! Você sabia que quanto maior o número de pintas pelo corpo, maior o risco de desenvolver o câncer melanoma? - Foto: Pinterest
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"As pessoas com mais 100 pintas têm um risco seis vezes maior de desenvolver esse tipo de câncer do que a população geral", explica Elimar - Foto: Pinterest
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Além disso, qualquer nevo pode se transformar em um melanoma. "O mais comum é o melanoma surgir de uma região da pele normal, mas, como o melanoma também tem cor escura, na maioria das vezes, ele pode ser confundido com uma pinta comum enquanto ainda está pequeno. Por isso a importância do exame dermatológico e do acompanhamento das "pintas" que estiverem se modificando", conclui - Foto: Pinterest
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Como diferenciar as pintas na pele: é possível identificar o problema em casa, apesar de complicado. Portanto, o ideal é sempre procurar ajuda de um especialista que possa fazer o diagnóstico preciso Foto: Pinterest
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Na maioria das vezes, o melanoma se apresenta com uma mancha escura com cores variadas (preto, marrom, azulado) e o câncer de pele não melanoma como bolinhas brilhantes ou peroladas em crescimento ou feridas que não cicatrizam. Mas, muitas vezes, essa diferenciação é difícil, sendo necessário um exame dermatológico detalhado, dermatoscopia (examinar a pele com uma lente de aumento) ou fazer uma biopsia confirmatória - Foto: Shutterstock
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Em casa, a melhor forma é realizar mensalmente o autoexame da pele, seguindo a regra ABCDE para avaliar a aparência das pintas. É um método simples e prático. E identificando qualquer anormalidade, deve-se imediatamente buscar ajuda médica - Foto: Pinterest
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Prevenção: algumas medidas podem ser adotadas para se prevenir: usar protetor solar diariamente, evitar exposição prolongada ao sol e horários que eles esteja intenso, das 11h às 17h, além de realizar baterias de exames anuais - Foto: Shutterstock
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Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Elimar Gomes, dermatologista e membro do Comitê Científico do Instituto Melanoma Brasil
