A gravidez é aquele período em que ter por perto quem a gente ama faz toda a diferença. De uma hora para outra, o corpo se transforma, a rotina se adapta e surgem expectativas e muitos planos em relação ao futuro e ao bebê. A socióloga Lô Galasso dá dicas de como você e seu companheiro devem se preparar para essa fase tão especial e viverem o período da gestação a dois!
Pai ativo = gestação a dois
Segundo Lô Galasso, o interesse do parceiro vem crescendo bastante nos últimos anos. “O que a grávida mais precisa é de apoio emocional, porque está passando por mudanças hormonais e psicológicas”, explica. Para que o pai participe não só da gravidez mas de tudo o que diz respeito às crianças, a postura da mulher é fundamental. Propor uma divisão de tarefas em que o homem atue nos preparativos e, depois, nos cuidados com o bebê, além de dar momentos de descanso à mãe, ajuda a envolvê-lo com a paternidade. “Algumas mulheres incorporam o papel de única responsável pelo bebê que impedem que o pai entre nesse território, e a gestação a dois acaba sendo aproveitada só por uma pessoa. Isso é uma armadilha e todos perdem com ela“, diz a socióloga.
O que não fazer
Ter expectativas irreais sobre o futuro da família e dos filhos pode atrapalhar. Achar que será possível determinar os rumos da vida do filho é uma grande fonte de frustração para os pais e deve ser evitado. “O homem precisa assumir o papel de ‘grávido’, pois acompanhar a evolução da gestação a dois é extremamente importante para tudo corra bem“, comenta Lô Galasso.
Como se preparar?
- Manter o diálogo: para a socióloga, a conversa franca é, ao mesmo tempo, um desafio e a própria ferramenta para o sucesso do relacionamento após a chegada do bebê. “Se o casal se esquece de manter o diálogo, discutir, ceder e negociar, a relação vai afundando”, diz.
- Respeitar as individualidades: antes eram duas personalidades que precisavam se entender, agora são três. Cada um precisa ter o seu espaço e compartilhá-lo com os demais nos momentos bons e nos ruins também.
- Lidar com a realidade: enquanto o bebê está na barriga, seu jeito de ser é um mistério que os pais preenchem com uma boa dose de fantasia. “Deve-se compreender que é a partir do nascimento que os pais vão aprendendo a lidar com a criança. É do cuidado que nasce o amor”, explica.
- Ter consciência de que tudo vai mudar: a rotina do casal jamais será a mesma após a chegada do filho e é preciso se preparar. Durante a gravidez, o casal pode (e deve) conversar sobre isso e combinar formas de lidar com as mudanças que virão.
- Falar a mesma língua: é fundamental acertar os ponteiros em relação à educação da criança antes que ela chegue. Isso porque ter regras e limites claros é a fórmula número um de uma boa criação. “O ideal é peneirar os parâmetros recebidos em sua própria educação, observando o que deu certo ou errado nas famílias de origem”, explica.
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