Para ficar por dentro do assunto é preciso saber como o óleo de coco controla a glicemia, que nada mais é que a medida para avaliar a quantidade de açúcar ou glicose no sangue. Já a glicose é um tipo de carboidrato muito importante para o organismo, uma vez que é fonte de energia. “Todas as células usam a glicose para o seu funcionamento”, destaca Ana Paula Xavier Zanini, professora de Endocrinologia e Metabologia da Faculdade IPEMED. O óleo de coco entra nessa história a partir da forma como é absorvido pelo organismo: “a gordura de coco proporciona uma sensação de saciedade e auxilia na liberação mais lenta da insulina, controlando assim a quantidade de açúcar no sangue (glicemia). Desta forma contribui para redução da compulsão por carboidratos e doces”, indica a nutricionista Núbia Melo.
Mantendo o controle
A glicose é obtida na alimentação através de consumo de açúcares, massas e cereais, por exemplo. Depois da ingestão, esses alimentos são quebrados em partículas menores e, em forma de glicose, são transportados pelo sangue até as células. Um hormônio conhecido como insulina é responsável por permitir que essa substância seja usada pelas células para gerar energia. Quando algo acontece com esse hormônio, esse diálogo entre a glicose e as células se perde, originando diversos problemas e podem ser provenientes da má alimentação, estresse, sedentarismo ou diabetes (seja do tipo 1 ou 2).
Vencendo o diabetes
Entre os tipos comuns e mais conhecidos da doença está o diabetes autoimune ou diabetes mellitus tipo 1. Essa patologia acontece quando o próprio corpo destrói as células responsáveis pela produção de insulina. Já o diabetes tipo 2 se dá por uma resistência à insulina, gerada seja por má alimentação ou obesidade. Essas duas formas da doença, por não produzir ou pouco produzir o hormônio insulina, interferem no uso da glicose como energia, desregulando totalmente a glicemia. Entretanto, o óleo de coco controla a glicemia e tem função de facilitar a vida de quem possui a doença, evitando com que ela apareça, no caso do diabetes tipo 2. “Pesquisas recentes mostraram que foi significativo o aumento dos índices do colesterol bom (HDL) nos pacientes que utilizaram o óleo de coco, redução das taxas de glicemia e a resistência à insulina, fatores positivos para prevenção e controle do diabetes”, completa o especialista em medicina do esporte, Rodrigo Freitas.
Óleo de coco controla a glicemia
Para que o óleo de coco tenha efeitos benéficos, cautela é sempre uma boa atitude. Lembrando que são recomendadas
2 colheres (sopa) de óleo por dia, seja qual for sua escolha. Nada de exagerar na quantidade, tanto de óleo de coco quanto de
outros óleos, como azeite, pois pode ter seus benefícios comprometidos, principalmente em relação à glicemia. Quanto a forma de comê-lo, a nutricionista Natália Colombo indica: “pode ser consumido puro ou com qualquer outro alimento. Quando ingerido com alimentos com alto índice glicêmico, caso de carboidratos não integrais como pães e massas, é capaz de controlar o nível de glicemia (açúcar) no sangue”.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Ana Paula Xavier Zanini, professora de endocrinologia; Natália Colombo, nutricionista; Rodrigo Freitas, especialista em medicina do esporte
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