Quem nunca quis, pelo menos uma vez na vida, emagrecer do dia para a noite? Perder aquela barriguinha saliente, aquele pneuzinho tão incômodo? Hoje em dia existem inúmeras dietas que aceleram a perda de peso. “Algumas ajudam a desinchar o corpo, desintoxicam o organismo e algumas servem como estímulo para mudanças de hábitos alimentares”, comenta a nutricionista Márcia Loureiro. Essas dietas de emergência surtem efeito em curto prazo sim, porque são feitas com restrição calórica. A maioria das pessoas podem fazer dietas rápidas, desde que com a orientação de um profissional e sabendo que elas devem ser feitas por um curto período de tempo, servindo mais para uma emergência ou uma reeducação alimentar.
Entrando em forma no verão
Esse período do ano é o mais propício para se começar uma dieta, já que as pessoas estão mais preocupadas com a aparência. O clima quente ainda diminui a fome, sendo perfeito para a ingestão de alimentos mais leves. “O sol e o calor estimulam a glândula pineal, que libera substâncias que causam bem-estar no organismo, funcionando como antidepressivos – assim as pessoas ficam menos ansiosas, o que ajuda a diminuir o apetite”, comenta Márcia. Já a nutricionista Lílian Gonzalez Feltrin explica outro ponto positivo: “A ingestão de líquidos também aumenta, o que favorece a perda de peso e o funcionamento do organismo de maneira mais saudável. Neste período existe o horário de verão e o próprio clima que favorecem a prática de atividade física, fundamental para a perda de peso”.
Vantagens e cuidados das dietas de emergência
As dietas de emergência, dependendo do objetivo, ajudam a eliminar as toxinas acumuladas no organismo devido ao consumo de alimentos industrializados, açúcar refinado, gorduras saturadas e trans. Também melhoram o trânsito intestinal por causa do consumo de fibras, favorecem a digestão e assimilação de nutrientes, além de combater a ação dos radicais livres. A ingestão de água, sucos, sopas e chás ajudam a acabar com o inchaço. O cuidado maior, na hora de fazer uma dieta rápida, é evitar eliminar completamente um grupo alimentar. Os danos ao organismo são grandes quando isso acontece, como por exemplo, perda de massa óssea, massa muscular, carências nutricionais, hipoglicemia, tonturas, dor de cabeça e prejuízo a alguns órgãos.
Texto: Júlia Prado | Consultoria: Márcia Loureiro, nutricionista da Clínica Life, de Campinas (SP), lifeclinicacampinas.wordpress.com, Lilian Gonzalez Feltrin, nutricionista, [email protected]
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