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Sabia que uma a cada 1000 gestantes é surpreendida com o diagnóstico de câncer na gestação? Mas a boa notícia é que o quadro pode ser revertido. Entenda!
- O diagnóstico precoce é fundamental para preservar a saúde da mãe e do bebê. FOTO: Shutterstock

Câncer na gestação: tire as principais dúvidas que surgem sobre esse assunto!

Sabia que uma a cada 1000 gestantes é surpreendida com o diagnóstico de câncer na gestação? Mas a boa notícia é que o quadro pode ser revertido. Entenda!

O diagnóstico de câncer na gestação é bastante incomum; para se ter uma ideia, estudos recentes mostram que uma a cada 1.000 gestantes são surpreendidas com essa notícia. Mesmo assim, existem diversas dúvidas que surgem nas mulheres. A seguir, a oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) Michelle Samora, esclarece os principais questionamentos sobre o assunto.

1- Quando surge um câncer durante a gravidez, qual o primeiro passo a ser seguido?

De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde em seu último manual de pré-natal, a autonomia da paciente é um direito que deve ser sempre respeitado. Dessa forma, o desejo da mulher de manter a sua gestação deve ser considerado. Assim, o objetivo principal é encontrar o caminho que não prejudique a saúde do bebê e, ao mesmo tempo, consiga combater o crescimento da doença. Por isso, é indicado que se procure um oncologista que, por sua vez, irá recomendar o melhor tratamento em cada caso. Durante o processo, é preciso se atentar também ao crescimento fetal de maneira mais cuidadosa do que de uma gestação comum. Qualquer mudança no feto, fará com que o tratamento seja revisto.

2- Os tratamentos de câncer podem interferir no desenvolvimento do feto?

Esse é um fator preocupante. Utilizamos os tratamentos quimioterápicos apenas a partir do segundo trimestre de gestação, quando o efeito teratogênico é possivelmente menor sobre o feto. A radioterapia pode causar problemas no bebê como microcefalia, retardo mental, microoftalmia, catarata, anormalidades, até morte fetal. Além disso, deve ser considerada individualmente de acordo com o tipo e localização do tumor, desde que a dose no feto seja inferior aos limiares de segurança, o que pode ser atingido mediante uso de blindagens, configurações de campos de radiação e planejamento por especialistas capacitados. A radioterapia em pelve e órgãos próximos ao feto é contraindicada, por exemplo, no câncer de colo de útero. A cirurgia, por sua vez, pode ser realizada durante a gestação, mas em determinadas ocasiões pode ser reservada para o período pós-parto.

câncer na gestação

O medicamento quimioterápico precisa ser suspenso em torno de três a quatro semanas antes do parto, a fim de preservar a imunidade da mãe e do bebê. FOTO: Shutterstock

3- É indicado que a paciente faça um acompanhamento multidisciplinar?

Além do tratamento médico, também é recomendado que a mulher passe por um acompanhamento psicológico bem direcionado para amparar e dar suporte. Por meio desse processo multidisciplinar, a mulher se sente mais segura para enfrentar o tratamento, lida melhor com o medo da doença e a preocupação com o desenvolvimento da criança. Mesmo o câncer durante a gravidez sendo considerado de alta gravidade, é possível tratá-lo de maneira segura tanto para a mãe como para o bebê.

 

4- A doença é o motivo para o adiantamento do parto?

O parto deverá ser considerado assim que a viabilidade fetal for alcançada, com menor morbidade neonatal esperada. Em relação ao tipo de parto, alguns tumores podem estimular a preferência pela cesárea, como ocorre em certos casos de câncer de colo de útero, a fim de se evitar liberação de células tumorais, lacerações ou hemorragias. O quimioterápico deve ser suspenso em torno de três a quatro semanas antes do parto, para evitar que a mãe e o feto estejam com baixa imunidade, risco de infecções e/ou com plaquetas baixas e risco de sangramento no momento do parto, o que aumenta as chances de complicações materno-fetais. É importante lembrar que deve evitar a amamentação, visto que vários quimioterápicos foram encontrados no leite materno.

 

Consultoria: Michelle Samora, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas

 

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