Com o desenvolvimento do Alzheimer, algumas partes do cérebro vão fibrilando, gerando placas de proteínas que dificultam suas operações em geral. Mas, por que essas proteínas prejudicam o desenvolvimento das atividades normais do órgão e quais as áreas afetadas pelo Alzheimer?
O que a ciência já conseguiu descobrir é que acontece um processamento anormal de peptídeos e de proteínas, que se depositam em espaços que existem entre os neurônios. Com o passar do tempo, essas substâncias formam placas e emaranhados que aprisionam células cerebrais.
“Na demência de Alzheimer, são frequentemente acometidas a área do hipocampo e regiões vizinhas, comprometendo a capacidade de memorizar novas informações, com manutenção das informações adquiridas no passado”, indica a geriatra Fernanda Terribili. “A ação de peptídeos e proteínas anormalmente processadas inicia o processo de degeneração progressiva de agrupamentos neuronais e propagam-se pelo sistema nervoso central”, acrescenta a geriatra.
Confira as áreas afetadas pelo Alzheimer e suas consequências:
Consultorias: André Gustavo Lima, neurologista, membro do Departamento Científico de Doppler Transcraniano da Academia Brasileira de Neurologia e membro do Departamento Científico de Acidente Vascular Cerebral da mesma instituição; Fernanda Terribili, geriatra da clínica Doktor’s, em São Paulo (SP); Martin Portner, neurologista, mestre em neurociência pela Universidade de Oxford, escritor e palestrante; Suyen A. Miranda; gerontóloga da Velhice Com Carinho. Entrevistas: Ricardo Piccinato
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