O que é aneurisma? Saiba quais são os exames que identificam a doença
Você sabe o que é aneurisma? Descubra de que maneira são feitos os exames para identificar a doença, que dificilmente é descoberta antes de seu rompimento
Você sabe o que é aneurisma? Conhecida por causar a morte de cerca de 6 mil pessoas por ano no Brasil, o aneurisma é uma dilatação, formada em uma artéria, que cresce progressivamente até se romper. Na maioria das vezes o rompimento leva à morte do paciente.
São raros os casos nos quais o aneurisma é diagnosticado em sua fase inicial. Geralmente a pessoa toma conhecimento dele somente quando apresenta os sintomas e vai parar na emergência. No entanto, para detectar o problema e os danos que podem ter sido causados pelo seu rompimento, alguns exames são pedidos. Confira quais são!
O que é aneurisma? Descubra como são feitos os exames que identificam a doença!
Tomografia computadorizada da cabeça: basicamente, este exame é feito para examinar o crânio, o cérebro, a mandíbula, as artérias, os seios e os ossos do rosto, a fim de verificar possíveis sinais de lesões, tumores ou outras doenças - Foto: Pinterest
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O paciente é deitado em uma espécie de mesa e depois colocado dentro do tomógrafo, onde os raios X são tirados. O procedimento tem a vantagem de fornecer informações bem mais detalhadas em comparação à maioria das radiografias regulares - Foto: Shutterstock
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O exame pode detectar desde hemorragias até doenças e mal formações cranianas. É importante lembrar que o médico deve ser informado da presença de alergias ou quaisquer dificuldades na realização do mesmo exame anteriormente - Foto: ShutterstockFoto: Shutterstock
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Riscos: o procedimento não é indicado para gestantes por conta da exposição aos raios X. Pessoas com alergia ao contraste (composto utilizado nos pacientes para tornar os exames por imagem mais visíveis) podem apresentar vômitos, coceira, urticária, entre outras reações. Crianças só devem passar pelo exame caso for realmente necessário - Foto: Shutterstock
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Angiografia: o exame utiliza um contraste especial, além de uma aparelhagem de radiologia com o objetivo de obter imagens do fluxo do sangue e dos vasos sanguíneos da cabeça e do pescoço. A angiografia cerebral é usada para examinar a circulação do cérebro - Foto: Shutterstock
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Durante o exame, um catéter é colocado em um vaso sanguíneo na virilha ou um pouco acima do cotovelo. O mecanismo é guiado para a área do pescoço e da cabeça. Em seguida, um contraste iodado é injetado no vaso e, assim, são obtidas as imagens do raios X - Foto: Shutterstock
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"O melhor exame para se detectar o problema, na presença de suspeita, é a angiografia. Por envolver a utilização de altas doses de contraste iodado e de radiação, outros exames também podem ser utilizados para um seguimento, como a angiorressonância ou exames ultrassonográficos no caso de aneurisma da aorta", ressalta o neurologista Fábio Sawada Shiba - Foto: Shutterstock
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Para o exame, o paciente deve ficar deitado de costas em uma mesa de raios X. Um cilindro redondo — responsável por obter as imagens — é posicionado acima do paciente - Foto: Shutterstock
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Após esse procedimento, o médico irá anestesiar o local onde será inserido o catéter, usando um anestésico local. Em seguida, uma agulha é colocada no interior do vaso. Um fio-guia é passado através da agulha no vaso e, depois, ela é removida. O catéter — por meio do fio-guia — é introduzido no vaso sanguíneo, sendo guiado até a parte a ser estudada. Ele é feito por um radiologista, que pode ser ajudado por outro médico, por um técnico de radiologia ou por um enfermeiro - Foto: Shutterstock
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Riscos: grávidas não podem realizar o exame. É primordial que o paciente não tenha alergia ao iodo. Por isso, antes do procedimento, tudo deve ser relatado ao médico. Não é recomendado a realização desse tipo de exame em asmáticos, pacientes que estejam usando medicamentos para diminuir a viscosidade do sangue e aqueles que têm histórico de doença renal - Foto: Shutterstock
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Ressonância magnética: é considerado um dos métodos mais sofisticados e completos disponíveis do mercado. A técnica consiste em um aparelho chamado magneto, que possui a forma de um cubo com uma abertura, por onde o paciente entra deitado - Foto: Getty Images
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Na estrutura do aparelho, existe um campo magnético potente, como se fosse um grande imã. Ele ainda emite ondas de rádio parecidas com a de rádio FM, porém, o paciente ouve essas ondas como um ruído durante o exame. Para não se incomodar com os sons, em alguns casos, é possível utilizar fones de ouvido. O exame não envolve dor, porém algumas pessoas que sofrem com claustrofobia podem ter problemas com o procedimento. Mas, lembre-se que para realizar o exame, é preciso permanecer de 4 a 8 horas em jejum - Foto: Getty Images
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Riscos: o exame não deve ser realizado em pacientes que têm clipes de aneurisma, pessoas com implantes e aparelhos oculares, pacientes com marca-passo cardíaco, que tenham fixadores ortopédicos e grávidas com menos de 12 semanas de gestação. Pessoas com peso acima de 160 kg também não podem realizar o procedimento - Foto: Getty Images
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