É o que indica um estudo publicado na revista científica Nature. Liderados por Susumu Tonegawa, os cientistas afirmam que pacientes com a doença de Alzheimer em estágio inicial têm maiores chances de recuperar as lembranças. Isso porque descobriu-se que o transtorno não causa a perda da memória, e sim dificulta sua recuperação ou as torna inacessíveis.

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Para chegar a esta conclusão, foi realizada uma experiência com camundongos geneticamente modificados para mostrar sintomas semelhantes aos pacientes do transtorno. Colocados em caixas com leves correntes elétricas, não demonstraram comportamento medroso ao serem devolvidos 24 horas depois ao mesmo local, como ratos saudáveis apresentaram.
Porém, quando as cobaias passaram por estímulos em áreas do cérebro relacionadas à memória, elas se lembravam da sensação e reagiam ao serem devolvidas à caixa. Isso ocorreu porque os ratos com Alzheimer apresentavam menos espinhas dendríticas, por onde as conexões sinápticas são formadas.
Com os estímulos, o número de espinhas atingiu o nível de ratos normais. Apesar de animador, o trabalho ainda precisa ser mais aprofundado para também beneficiar os humanos.
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Texto: Natália Negretti – Edição: Giovane Rocha/Colaborador