Assim como diversos outros governantes das mais variadas partes do planeta, em diferentes épocas e contextos, a propaganda foi um instrumento importantíssimo para o governo de Getúlio Vargas – sem falar na censura, que garantiu que qualquer produção (música, artigo, peça de teatro, filme e etc) que não fosse condizente com a ideologia governamental fosse barrada. Tudo isso foi possível graças ao DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda.
Por meio de um decreto, em 1939, Vargas extinguiu o antigo DNP – Departamento Nacional de Propaganda e criou seu novo departamento. A direção do órgão ficou sob o comando de Lourival Fontes, diretor do antigo DNP.
O DIP tinha como objetivo censurar o teatro, o cinema, as redações de rádios e os jornais, além de atuar monitorando a imprensa estrangeira para evitar que fosse reproduzida alguma notícia que denigrisse a imagem do governo brasileiro.
Naquela época, houve o lançamento da revista Cultura Política – Revista Mensal de Estudos Brasileiros, que tinha como objetivo fazer promoção da nova ordem política vigente. Em 1940, houve a criação do DEIP – órgão semelhante ao DIP, mas que tinha como objetivo ampliar as suas atividades. Em 1945, em meio às pressões e à crise, o órgão foi extinguido do governo brasileiro.
O vídeo mostra um evento no qual alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro e alunas do Colégio Normal vão à sede do DIP. Naquele contexto, como uma ferramenta de controle ideológico, existia a cartilha “A juventude no Estado Novo”.
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Texto: Redação Edição: Érika Alfaro