Em 24 de agosto de 1954, o Brasil recebeu a notícia que o então presidente Getúlio Vargas havia se suicidado. Assim, devido à data histórica, resolvemos relembrar como o governante conseguiu se manter no poder durante os anos conhecidos como Período Constitucional.
Dois anos após a Revolução Constitucionalista, em 16 de julho de 1934, foi promulgada uma nova Constituição brasileira. O documento trouxe a instauração do salário mínimo, de leis trabalhistas e criou o Tribunal do Trabalho. Contudo, embora tenha instituído direitos que existem até hoje, foi a Constituição que menos durou em toda a história do país: foram apenas três anos de “funcionamento”.
Além da promulgação das novas leis, o ano de 1934 também ficou marcado pelo fato de que os constituintes elegeram, definitivamente, Getúlio Vargas como presidente do Brasil.
Fim do Período Constitucional
Já em 1937, ao fim do Período Constitucional, uma nova campanha eleitoral começou para escolher o possível sucessor de Vargas. No entanto, o presidente já articulava formas de continuar governando. Foi, no final deste ano, que ele encontrou o pretexto que faltava para dar o famoso golpe de Estado.
Lideranças das Forças Armadas entregaram uma carta para Vargas dizendo que existia uma conspiração comunista contra o seu governo. Tudo não se passava de uma farsa, mas Getúlio utilizou isso a seu favor. No rádio, o presidente anunciou que as eleições estavam canceladas e instituiu o Estado Novo.
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Texto: Redação Edição: Érica Aguiar