Lançada em 22 de abril, a série “Heartstopper”, da Netflix, tem chamado bastante a atenção, já tendo conquistado um grande número de fãs. E não é para menos, já que a produção de romance LGBTQIA+ já vinha sendo esperada desde o início de 2021, quando foi anunciado que a série de quadrinhos escrita por Alice Oseman seria adaptada para um streaming.
“Heartstopper” tem sido muito comentada desde o seu lançamento, principalmente por ser considerada uma série muito importante para a comunidade LGBTQIA+ e sua representação em produções audiovisuais. Assim, veja a seguir um pouco mais sobre a série e sua importância:
Sobre a série
“Heartstopper” conta a história de Charlie, um garoto interpretado por Joe Locke que sofre bullying no colégio por ser gay e tem sua vida transformada ao conhecer Nick, interpretado por Kit Connor. Os dois garotos passam a ser amigos e, apesar de, inicialmente, Charlie pensar que Nick é hétero, o relacionamento dos dois vai se transformando em algo a mais com o passar do tempo.
Baseada nas HQs de Alice Oseman, a série aborda vários temas importantes, como sexualidade, identidade, amadurecimento e saúde mental, em seus 8 episódios de aproximadamente 30 minutos cada.
Importância
Um dos principais motivos para “Heartstopper” ter feito tanto sucesso, tanto nos quadrinhos quanto em sua adaptação, e estar sendo tão comentada, especialmente nas redes sociais, é a importância que histórias como essa tem para muitas pessoas, principalmente aquelas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+. Isso porque, até pouco tempo atrás, era muito incomum encontrar produções que abordassem romances LGBTQIA+ e outras temáticas e questões ligadas a essa comunidade, principalmente entre seus protagonistas.
Heartstopper com certeza é uma das melhores séries que já vi: os casais, as amizades, a trilha sonora (indie na maior parte - mds, eu amei dms), e tudo mais, que faz dela tão importante e linda, com toda a representatividade envolvida ❤️?#Heartstopper — Carol ? (@carolrbmenezes) May 7, 2022
Mais do que isso, “Heartstopper” aborda todos esses temas de uma forma considerada leve e natural, o que é ainda menos comum nas produções, mesmo hoje em dia. Assim, histórias como a de “Heartstopper”, principalmente quando adaptadas também para o formato audiovisual, alcançando assim um público ainda maior, ajudam a comunidade LGBTQIA+ a ter mais inclusão na mídia e se sentir mais representada nas telas.
OI gente, YURE aqui, e hoje vim falar sobre a nova série da @NetflixBrasil / #Heartstopper
Sobre a importância dela pra todos nós ❤️, e como a representatividade sim faz a diferença. ✨✨
Instagram: @yureomelo
- pic.twitter.com/mBlgqqOW0D — YURE (@yureomelo) May 10, 2022
Por fim, a série também foi muito elogiada na internet e nas redes sociais pelo fato da sua representatividade não se limitar apenas aos dois protagonistas, um deles gay e o outro bissexual. Afinal, a produção também conta com importantes personagens que são lésbicas ou pessoas transgênero, por exemplo.
Os três casais da trama. Um casal de meninos (um gay e outro bissexual), um casal de meninas (uma branca e outra negra), um casal hétero (com um garoto hétero asiático e uma garota trans negra). Vcs querem mais representatividade que isso? #Heartstopper ? pic.twitter.com/zBxDQrXCxm — Guh ♓ ?️? (@GuhOliveira9) May 1, 2022