Mediunidade não é objeto de apreciação apenas da religião. A ciência, em geral, também se debruça sobre os estudos de sensações “sobrenaturais”. Médiuns, em seus depoimentos quase sempre relatam terem sido diagnosticados com síndrome do pânico, transtornos psicológicos ou neurológicos ainda na infância.
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Contudo, você sabe o que a ciência, de fato, explica sobre a habilidade de ver e conversar com espíritos?
CINCO SENTIDOS
Segundo o neurocientista Aristides Brito, todos os fenômenos ditos paranormais têm ligação com a percepção humana e os estados mentais.
“O cérebro tem a possibilidade de interpretar ou mesmo criar algo relacionado aos cinco sentidos e perceber aquilo como algo real, quando não se distingue, pode haver um transtorno químico ou elétrico”, explica.
O mecanismo funciona da seguinte maneira:
O que é percebido pelos nossos sentidos (audição, visão, tato, paladar e olfato) é enviado ao cérebro. Este, por sua vez, decodifica a informação, com a possibilidade de interpretá-la corretamente ou de forma inexata.
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Para enxergar, por exemplo, é preciso que seus olhos captem a luz, a informação adentre a retina, siga para o hipotálamo, em seguida para o gânglio cervical-superior e, então, gere a informação sobre o que está sendo visto.
O sistema é tão complexo que, às vezes, um simples “defeito” pode provocar alterações no conjunto inteiro.
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Texto: Erica Aguiar Edição: Nathália Piccoli Consultoria: Aristides Brito, neurocientista.