Brasileiro adora navegar na internet, principalmente em redes sociais. Se você se identificou com a afirmação, saiba que duas pesquisas divulgadas recentemente mostram os hábitos dos internautas na web e números interessantes sobre essa relação.
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Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria norte-americana A. T. Kearney, chamada “Connected Consumers Are Not Created Equal: A Global Perspective” (“Consumidores Conectados Não São Criados Iguais: Uma Perspectiva Global”), entrevistou cerca de dez mil pessoas de dez países (média de mil entrevistados por nação) sobre seus hábitos na internet.
Ao serem questionados sobre quanto tempo passam por dia na web, 51% dos entrevistados brasileiros afirmaram ficar “o dia todo” on-line, o maior resultado entre as dez nacionalidades pesquisadas, enquanto 20% disseram “toda hora” – que a pesquisa considerou mais de dez vezes ao dia. A média global foi de 28% de pessoas conectadas o tempo todo.
Quando perguntados sobre suas principais atividades on-line, 58% dos internautas brasileiros afirmaram que passam a maior parte do tempo nas redes sociais, o maior índice entre as dez nações. Já 25% dos entrevistados preferem entretenimento on-line, enquanto 9% escolheram as compras. Somente 8% utilizam seu tempo conectado em outros serviços.
Mais tempo on-line
A Pesquisa Brasileira de Mídia – PBM 2015, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em dezembro de 2014, mostrou que a internet já faz parte da vida de 48% dos brasileiros.
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Entre as pessoas que acessam a internet, 37% dizem navegar diariamente, um crescimento de nove pontos percentuais em relação ao ano anterior. Houve um aumento também no tempo que os brasileiros passam na web. De segunda a sexta-feira, a média é de 4 horas e 59 minutos diários e 4 horas e 24 minutos nos finais de semana – 39 minutos a mais do que o último ano.
De acordo com a pesquisa, conclui-se que o internauta brasileiro passa, em média, 29 horas e 19 minutos por semana conectado. “É um tempo considerável. Ainda mais com a febre dos smartphones, as pessoas ficam conectadas ao Facebook e ao Instagram ininterruptamente”, observa Mônica Lobenschuss, diretora de uma rede de franquias de mídias sociais.
Além disso, estima-se que metade desse tempo seja dedicado às redes. Para a diretora, o principal motivo está relacionado à personalidade sociável do brasileiro, que virou uma imagem positiva e se reflete na web. “As redes sociais preenchem uma necessidade de interação, de estar com os amigos e familiares”, complementa.
Em todo lugar
A pesquisa apontou que 66% dos entrevistados utilizam smartphones para navegar, enquanto 71% se conectam por meio de computadores ou notebooks. Em contrapartida, apenas 7% dos usuários também fazem uso de tablet.
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Para Lobenschuss, o futuro das redes sociais passa pelos smartphones. “Os dispositivos móveis, hoje em dia, se tornaram sinônimo de acesso a redes sociais. E a tendência é que esse número aumente cada vez mais. O futuro das redes sociais está no mobile e as redes precisarão se adaptar a essa realidade”.
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Texto: Thiago Koguchi Edição: Nathália Piccoli
CONSULTORIA: Mônica Lobenschuss, diretora da Social Lounge.
