Toda mulher, pelo menos uma vez na vida, já pensou em loira. Algumas ficam apenas na vontade, outras vão até o fim e tingem ou descolorem os fios. Se você já quis ou tem planos de aderir ao visual loiro, tem algumas coisas que você precisa saber:
Como combinar o tom das luzes com a cor natural dos fios?
Para quem tem fios escuros, o tom mais indicado é o mel. Madeixas mais claras pedem tonalidades de loiro acinzentado,
natural e champanhe. Já para as madeixas loiras, o melhor é apostar em tons de loiro claríssimo e dourado.
É possível clarear o cabelo sem descolorir?
Segundo Lílian Souza, hairstylist e proprietária do Quality Hair, de São Paulo (SP), “se os fios forem naturais, sem pigmentação de outra cor, é possível, sim”. Apenas os cabelos muito escuros precisam de um processo de descoloração, caso contrário, a tinta não pega.
Existe alguma regra para a escolha do oxidante?
Depende do resultado final desejado. Em geral, oxidante de 20 volumes deixa os cabelos até dois tons mais claros. De 30 volumes pode clarear até três. Já o oxidante de 40 volumes é indicado para quem quer clarear os fios em até quatro tons.
Como corrigir mechas grossas e claras demais?
É necessário fazer luzes invertidas, técnica usada para escurecer alguns fios.
E quando as mechas deixam os fios manchados?
É preciso recorrer a um cabeleireiro, pois somente ele poderá fazer um bom trabalho de reparação. Não pinte o cabelo em casa, pois o resultado pode ficar pior.
A manutenção do cabelo loiro é a mais cara?
Sim. Os retoques de raiz são feitos com mais frequência, e são exigidos tratamentos no salão com máscaras de hidratação.
Qual é o tom de loiro mais indicado para as negras?
As negras podem optar pelo loiro acobreado ou por um tom que fique entre o natural e o escuro. “ O melhor é trabalhar com mechas nesses fios, para criar aquele efeito de tom sobre tom”, indica Lílian Souza.
Qualquer mulher pode entrar em um salão morena e sair loira?
Pode, mas se a mudança for muito radical, é indicado que o clareamento seja feito aos poucos. Lembre-se de que os fios têm que ser analisados pelo cabeleireiro para somente depois ser escolhida a técnica que será utilizada.
Texto: Jacque Lopes | Consultoria: Lílian Souza, hairstylist e proprietária do Quality Hair, de São Paulo (SP); Ruben Navarro, hairstylist da rede Walter’s Coiffeur, do Rio de Janeiro (RJ)
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