Você sabia que o medo pode ser benéfico?

Apesar de se manifestar apenas em momentos aterrorizantes, o medo tem o seu lado bom e pode funcionar como um alarme para quando você mais precisar

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Antes de começar a leitura dessa matéria, pare por um instante e pense sobre o que você mais sente medo. Seja assistir um filme de terror à noite e no escuro. Ou, então, entrar na sacada de um apartamento do 15º andar. A sua respiração acelera, seu coração vai a mil, e você sente uma vontade praticamente incontrolável de fugir dessa situação, não é?

Você sabia que o medo pode ser benéfico?

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Quase todos nós possuímos uma circunstância que causa algum tipo de desconforto pessoal, já que essa é uma reação, de certo modo, natural para qualquer pessoa. Mas, agora, respire fundo, acalme-se e saiba como o medo pode ser benéfico quando você mais precisar.

Você sabe o que é?

“Medo é uma emoção gerada a partir da percepção de perigo ou algo nocivo, que gera um comportamento defensivo. É um instinto de autopreservação”, explica o terapeuta Marcelo Katayama.

Alguns especialistas indicam que esse é o sentimento mais antigo que o ser humano experimentou, pois está diretamente ligado à sobrevivência, alertando os primitivos sobre ameaças e riscos. “Todos temos o medo em nossa natureza. Ele é saudável e um poderoso aliado das pessoas, pois contribui no processo de proteção”, aponta a psiquiatra Hebe de Moura.

Dessa maneira, o medo precisa ser visto como um fator psíquico e fisiológico fundamental para nos deixar atentos e para contribuir no processo de tomar providências quando surgir um momento adverso. “Ele sempre se manifesta quando estamos frente a algo desconhecido ou ameaçador e, no momento em que ele nos acomete, todo um estado de alerta se põe em movimento”, complementa a psicóloga Valéria Cimatti.

Esse fator está diretamente ligado ao receio de entrar em contato com alguma coisa ou tomar determinada atitude que nos desagrade e, de certo modo, provoque uma espécie de ameaça, seja física ou psicológica.

 

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Consultorias: Hebe de Moura, psiquiatra; Marcelo Katayama, cirurgião, terapeuta e instrutor do Núcleo Ser, em São Paulo (SP); Valéria Cimatti, psicóloga; William Ferraz, terapeuta, especialista em Programação Neurolinguística e em Inteligência Emocional do Instituto IDEAH de São Paulo (SP).

Texto: Vitor Manfio/Colaborador – Entrevistas: Natália Negretti e Vitor Manfio/Colaborador – Edição: Augusto Biason/Colaborador

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