TDAH é o transtorno mais comum entre as crianças

Entenda como o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) pode atrapalhar o aprendizado e até mesmo a convivência social

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Não conseguir manter a atenção em alguns momentos e atividades pode ser comum entre algumas pessoas, assim como controlar a agitação e a inquietação. No entanto, se os sintomas costumam ocorrer constantemente e em diferentes ambientes, pode ser a hora de um diagnóstico profissional para o TDAH.

TDAH é o transtorno mais comum entre crianças

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A sigla significa Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade e, de acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, afeta, em média, de 3 a 5% da população infantil no país e em várias outras nações onde o transtorno já foi pesquisado. Além de dificultar no aprendizado intelectual e escolar, a disfunção pode acarretar em outros obstáculos como a convivência social, introspecção e transtorno de conduta, se não for diagnosticada e tratada corretamente. A seguir, reunimos algumas informações sobre esse transtorno, seus sintomas e os métodos utilizados para melhorá-lo.

Entendendo o TDAH

O TDAH é um transtorno neurobiológico caracterizado por uma disfunção da dopamina, neurotransmissor que se liga a uma região do cérebro denominada córtex frontal. Essa disfunção aparece na infância e caso não aconteça o tratamento, pode acompanhar o indivíduo por toda a sua vida. Para o professor de neuropsicologia Clay Brites, o TDAH é “o transtorno de desenvolvimento e de neurocomportamento mais comum da infância, sendo caracterizado por um excessivo e nocivo déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade”.

O distúrbio, caracterizado por agitação, inquietação e falta de capacidade espontânea de atenção, pode ser causado geneticamente ou por problemas de parto. O neurologista Victor Massena explica que “as crianças mais propensas são as que têm pais com TDAH (e podem receber uma carga hereditária disso), as que tiveram baixa oxigenação antes ou durante o parto e em casos de fetos de mulheres com maioridade, que podem ter gravidez de risco”.

 

LEIA MAIS:

 

Texto: Jéssica Pirazza/Colaboradora – Entrevistas: Carolina Firmino – Edição: Augusto Biason/Colaborador

Consultorias: Clay Brites, professor do curso de pós-graduação de Neuropsicologia Aplicada à Neurologia Infantil e pesquisador do Laboratório de Dificuldades e Distúrbios da Aprendizagem e Transtornos de Atenção (Disapre), na UNICAMP, em Campinas (SP); Victor Massena, neurologista do Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro (RJ).

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