Veja as causas e consequências de um distúrbio alimentar

Milhares de pessoas no mundo inteiro sofrem com algum tipo de distúrbio alimentar. Saiba o que causa e como afeta a vida da pessoa

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O distúrbio alimentar é caracterizado por um comportamento desajustado de uma pessoa em relação à comida e, na maioria dos casos, em relação ao corpo também, podendo levar ao isolamento social e até mesmo quadros de ansiedade e depressão. “Os transtornos alimentares são classificados como doenças psiquiátricas e impactam diretamente a vida do paciente e das pessoas com as quais ele convive”, alerta a psicóloga Vânia Calazans.

As causas para ocorrência podem ser diversas, indo de questões genéticas até os padrões estéticos pré-estabelecidos pela sociedade, como a mídia e pessoas famosas. A frequência de distúrbios relacionados à alimentação está mais comum a cada dia. Segundo a Associação Nacional de Anorexia Nervosa e Transtornos Associados, mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de algum tipo de transtorno alimentar. Embora a preocupação muitas vezes seja a estética do corpo, existem diferentes tipos de transtornos, cada um com características específicas.

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FOTO: iStock.com/Getty Images

Pacientes que possuem algum tipo de distúrbio alimentar apresentam, num geral, transtorno dismórfico corporal, ou seja, têm uma visão distorcida da própria imagem corporal. Segundo a psicóloga Christiane Adami-Lauand, “é como se houvesse uma lente embaçada que os impedem de enxergar como está o seu corpo”.

Os pensamentos são considerados delirantes, pois não comprovam a realidade e, além disso, são resistentes e intrusivos – um conjunto que torna a situação difícil de ser evitada. “O corpo e a mente passam a contar uma história de dor, dificuldade de individualização, medo e angústias impensáveis que, na maioria das vezes, são ilógicas”, completa a psicóloga.

No entanto, a ciência ainda não chegou a uma conclusão a respeito da causa desse transtorno dismórfico. “Considera-se como causa biológica um desequilíbrio de serotonina (substância que desempenha funções como neurotransmissor) e de outros neurotransmissores”, explica a psicóloga Vânia Calazans.

Os aspectos emocionais também contam, e muito, nos quadros de transtornos alimentares. “Há presença de baixa autoestima, autocrítica destrutiva e exagerada e sentimentos de abandono”, finaliza Vânia. É no enredo mental, psicológico e emocional que os especialistas buscam tratar o que se passa na cabeça de cada paciente em recuperação.

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Texto e entrevistas: Jéssica Pirazza/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

Consultorias: Christiane Baldin Adami-Lauand, psicóloga e membro efetivo da Clínica de Estudos e Pesquisa em Psicanálise da Anorexia e Bulimia (CEPPAN), em São Paulo (SP); Vânia Calazans, psicóloga clínica, especialista em hipnoterapia cognitiva e transtorno alimentar.

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