A população mundial está envelhecendo e engordando e, com isso, vem o aumento do diabetes tipo II. Doença silenciosa, ela chega sem aviso e o diagnóstico pode demorar anos. Exercícios e uma alimentação saudável ao longo da vida podem ajudar a se livrar do problema. Veja outras medidas para eliminar esse risco.
Entenda
O geriatra Thiago Monaco explica que diabetes mellitus é uma alteração no metabolismo da glicose (açúcar no sangue) causada pela deficiência na produção ou ação da insulina – hormônio produzido pelo pâncreas – responsável por transformar as moléculas de glicose em energia. “O corpo não consegue administrar a glicose de forma adequada, o que aumenta seus níveis no sangue”, diz ele. A partir daí, começam os problemas de saúde. Essa é uma doença muito comum, considerada epidêmica quando se trata do tipo II.
Diabetes tipo II
Atinge, em geral, indivíduos com mais de 40 anos. “A maior parte das pessoas com esse tipo de diabetes tem outros fatores relacionados à doença, como obesidade, sedentarismo e histórico do problema na família. Nesse caso, é possível tratar com medicação, dieta alimentar e atividade física. E, com o passar do tempo, especialmente nos menos aderentes ao tratamento, o uso de insulina pode ser necessário”, explica Monaco.
Melhor prevenir
Atualmente 90% dos casos são de diabetes tipo II, ligada à obesidade e ao sedentarismo. Para impedir o desenvolvimento da doença é preciso os hábitos alimentares e o estilo de vida. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, acrescentar 150 minutos de atividades físicas semanais à sua rotina pode ajudar na perda de peso e combater o pré-diabetes. É importante uma mudança na dieta e no estilo de vida para não ter a doença.
O indicado é incluir folhas verde-escuras ao cardápio, responsáveis por auxiliar no controle de açúcar no sangue. Diminuir o consumo de sal e gordura e aliar a dieta saudável a novos hábitos alimentares, como comer menos e com mais frequência, preferencialmente de três em três horas.
Sintomas
Os principais sintomas são o aumento do volume da urina, do apetite e da sede. Coceiras pelo corpo e, no caso das mulheres, em especial na região vaginal. Sensação de vista embaçada também entra na lista.
Consultoria: Thiago Monaco, geriatra
Texto: Jussara Tech
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