Casos de Alzheimer necessitam de cuidados especiais

Por causar um declínio cognitivo, doença de Alzheimer demanda cuidados específicos. Acompanhamento multidisciplinar é essencial no tratamento

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Logo que há a suspeita do surgimento do Alzheimer, é necessário procurar o quanto antes um geriatra ou neurologista para encaminhamento adequado. “Pessoas com doença de Alzheimer precisam receber cuidados em casa ou em um lar especializado no manuseio clínico e pessoal de idosos – instituições nem sempre fáceis de encontrar”, lembra o neurologista Martin Portner.

Cuidador alzheimer afeto

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O tratamento de doenças progressivas deve ser multidisciplinar, com médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e cuidadores. “Todos devem estar envolvidos com a participação da família para o paciente ter uma evolução mais lenta do distúrbio e possam manter um nível adequado de saúde e qualidade de vida, sem adoecer junto com o paciente”, recomenda o psicólogo Roberto Debski.

A pessoa pode receber terapia psicológica se estiver na fase inicial, quando não há grave declínio cognitivo. “A terapia servirá para ela lidar com os seus medos, ressignificar suas histórias e se apropriar de significados deste momento de vida. É importante uma maior frequência para o paciente conseguir criar o vínculo terapêutico e não se esquecer do processo, até que o declínio cognitivo aumente e impossibilite a terapia”, frisa o psicólogo.

A gerontóloga Suyen Miranda também lembra que afetividade, atenção e paciência ajudam bastante em casos em que há muita repetição por parte do paciente, por exemplo, quando pergunta muito o nome de quem está conversando com ele. “A pessoa esquece que já ouviu a resposta e faz a mesma pergunta diversas vezes – e deve receber a mesma resposta para não se sentir mal por não contar mais com uma memória perfeita”, indica a gerontóloga.

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Texto e entrevistas: Ricardo Piccinato – Edição: Augusto Biason/Colaborador

Consultorias: André Gustavo Lima, neurologista, membro do Departamento Científico de Doppler Transcraniano da Academia Brasileira de Neurologia e membro do Departamento Científico de Acidente Vascular Cerebral da mesma instituição; Fernanda Terribili, geriatra da clínica Doktor’s, de São Paulo (SP); Karina Hatano, médica do exercício e do esporte; Martin Portner, neurologista, mestre em neurociência pela Universidade de Oxford, escritor e palestrante; Roberto Debski, psicólogo, coach e master trainer em Programação Neurolinguística; Suyen A. Miranda; gerontóloga da Velhice Com Carinho.

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