De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 47,5 milhões de pessoas em todo o mundo apresentam algum tipo de demência, como é denominada qualquer doença em que há deterioração da memória, do raciocínio, do comportamento e da habilidade em realizar atividades de rotina. O Alzheimer é responsável por até 70% desses casos, e a perspectiva é alarmante: com 7,7 milhões de novos diagnósticos a cada ano, a estimativa é que mais de 135 milhões sejam afetados com algum distúrbio cerebral em 2050.
Atualmente, não existe uma cura definitiva para a doença de Alzheimer. Os medicamentos disponíveis são utilizados para combater os sintomas existentes, a fim de aliviá-los, além de tentar estabilizar ou permitir uma progressão mais lenta do distúrbio.
No entanto, um artigo publicado em novembro de 2016 mostrou os resultados promissores de uma pesquisa feita com um novo tratamento. Ainda em fase experimental, o recurso é visto como uma esperança para quem sofre com a doença e seus familiares.
O melhor remédio
O neurologista Fabiano Moulin de Moraes explica que a prevenção da doença de Alzheimer passa por vários fatores modificáveis, ou seja, em que podemos intervir. Estimular o cérebro é um deles. “Aprender uma segunda língua atrasa o início da doença em 5 anos, por exemplo”, afirma. Além disso, manter qualidade de vida, com a prática de exercícios físicos regularmente e dieta saudável, também é essencial para afastar a doença.
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Texto e entrevistas: Thiago Koguchi – Edição: Augusto Biason/ Colaborador
Consultorias: Fabiano Moulin de Moraes, médico neurologista pela UNIFESP/EPM e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia.