Depois de muita reflexão, quando uma pessoa deseja tornar-se monge, ela deverá passar por uma cerimônia pública de ordenação, que é uma das regras monásticas. Tendo em vista essa “obrigação”, a cerimônia mantém-se a mesma desde a época de Buda, não tendo sofrido alterações.
A cerimônia de ordenação de um monge
A cerimônia é realizada em Pali, linguagem original do Budismo, mas também é traduzida para o melhor entendimento de todos, uma vez que se trata de um ritual público. O indivíduo deve estar consciente de que terá uma vida dedicada à religião, e seus pais têm que consentir com essa escolha. A cerimônia só poderá acontecer depois dos 20 anos de idade.
Para a efetivação dessa cerimônia, é necessária a presença de, pelo menos, cinco monges, sendo que um deles deve ser experiente, com no mínimo dez anos de monastério. Essa pessoa será o preceptor do candidato, ou seja, o responsável por sua vida monástica. Em contrapartida, o novato deverá cuidar dele como se fosse um pai. Em certo momento, ele precisa responder algumas questões para ver se está apto a ser um monge e realizar as atividades da vida monástica.
Durante o ritual, o indivíduo recebe um nome de monge, que irá lembrá-lo de seu propósito na nova vida. Como uma pessoa não pode tornar-se monge contra a sua vontade, ela precisa fazer um pedido formal à comunidade monástica. Caso não ocorra nenhuma objeção dos presentes, a pessoa receberá, enfim, o título de monge.
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Texto: Redação – Edição: Victor Santos