Uso excessivo de tecnologia pode provocar o chamado “tecnoestresse”

Embora conhecida por promover facilidades no dia a dia, a tecnologia também pode aumentar o nível de estresse e resultar o aumento da ansiedade

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Não há como negar que os avanços da tecnologia facilitam – e muito – a rotina. Com os celulares, por exemplo, fica muito mais fácil encontrar as pessoas quando se precisa delas. Canais de televisão a cabo proporcionam com que os programas favoritos possam ser assistidos nos momentos ideais e, sem dúvidas, a internet traz uma infinidade de possibilidades de conhecimento, aprendizagem e uma comunicação instantaneamente eficaz.

Uso excessivo de tecnologia pode provocar tecnoestresse

Foto: Shutterstock.com

Mas afinal, será que essas facilidades só trazem benefícios para quem usufrui deles? “Na verdade, a tecnologia é uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que ela nos favorece em termos de facilitar a vida, ela também cria uma pressão muito grande em termos de imediatismo e da rapidez da informação, porque isso pressiona as pessoas a fazerem as coisas mais rapidamente, parta que acelerem ainda mais e, nesse caso, em relação ao estresse, isso é bastante negativo”, explica a psicóloga e especialista em estresse Ana Maria Rossi.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, cerca de 7% da população mundial possui algum tipo de transtorno relacionado à ansiedade, sendo que, no país, cerca de 18% dos casos ocorrem em adultos. Além disso, 13 entre 100 crianças e adolescentes de 9 a 17 anos sofrem com o problema. Ainda é importante ressaltar que outros problemas, como estresse, depressão e fobias sociais podem ser favorecidas por conta do aparecimento da ansiedade.

Conhecendo o tecnoestresse

Caracterizado pelo uso excessivo de tecnologia, o problema tem alcançado cada vez números maiores com o passar dos anos. Ansiedade, isolamento e até mesmo depressão são algumas das consequências obtidas com o tecnoestresse. O primeiro passo para identificá-lo, sem dúvidas, é estar sempre atento aos comportamentos do indivíduo: se ele costuma levar o smarthphone para todos os lugares e navegar na internet enquanto conversa com outras pessoas, a probabilidade com que ele sofra com uma certa abstinência longe do aparelho é grande. Nesse caso, é necessário que a pessoa reconheça a situação e esteja aberta para melhorar sua qualidade de vida.

“Em primeiro lugar, a pessoa precisa identificar que ela tem um problema e, via de regra, a maior parte das pessoas que sofrem com tecnoestresse, não reconhecem isso; elas acham que o uso do celular e do notebook é normal. Não é incomum ver pessoas em restaurantes comendo e falando no telefone ao mesmo tempo em que mastigam ou teclam algo no notebook. Isso torna-se abusivo, pois a pessoa não está se dando uma oportunidade de descansar para poder recuperar sua energia e se habilitar para um novo período de trabalho”, comenta a psicóloga.

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Consultoria: Ana Maria Rossi, psicóloga e especialista em estresse.

Texto e entrevista: Paula Santana – Edição: Augusto Biason/Colaborador

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