Telepatia: como a ciência tenta provar sua existência?

Conheça o Baralho ESP e o Teste Ganzfeld, dois métodos da área que estuda os fenômenos paranormais que procuram comprovar a telepatia

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Existem, basicamente, dois testes que procuram apontar estatisticamente, em repetidas vezes, os fenômenos paranormais como a telepatia: o Baralho ESP ou Baralho de Zener, e o Teste de Gazfeld. Confira, a seguir, como esses testes tentam provar a existência da experiência telepática!

 

Telepatia: como a ciência tenta provar sua existência?

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Baralho ESP e as evidências de telepatia

O Baralho de Zener, também chamado baralho ESP, contém 25 cartas em que estão representadas figuras como círculos, cruz, ondas, quadrado e estrela. O teste é feito pelo experimentador que, passando carta por carta, pergunta a quem é testado qual figura existe em cada carta, sem o voluntário vê-la.

Se a pessoa acertar acima da média de 20%, pode ter algum dom extrassensorial, como a telepatia, por exemplo. “Com o baralho em mãos, o experimentador saca as cartas, uma a uma, enquanto o voluntário da pesquisa tenta adivinhar qual carta foi a sacada da vez, pretensamente lendo a mente do experimentador que sabe qual símbolo é”, explica Leonardo Martins, estudioso na área de Psicologia Anomalística, “e o teste é repetido à exaustão, com muitos voluntários, para que se possa acumular dados que permitam testes estatísticos que apontarão se o número de acertos é relevante ou se poderia se dever a mero chute”.

Teste de Ganzfeld

Já no Teste de Ganzfeld, o voluntário da pesquisa permanece em uma sala com isolamento sensorial, com os olhos tapados e um fone de ouvido com um ruído brando que promove um tipo especial de relaxamento chamado efeito ganzfeld, algo que priva as coordenações sensoriais. Assim, as impressões geradas dentro do voluntário acabam sendo provocadas com mais facilidade e ficando mais perceptíveis.

A partir daí, cria-se uma situação propícia para se testar a eventual existência da percepção extrassensorial, pois os sentidos foram “silenciados” e os processos internos do voluntário estão estimulados. Então, é pedido que ele tente captar um estímulo que outra pessoa está tentando lhe enviar telepaticamente de outro ambiente, como um desenho, por exemplo. Quando esse voluntário sai da situação de isolamento sensorial, é pedido que ele desenhe o que lhe veio à mente durante a tentativa de transmissão telepática. Se o desenho for semelhante ou muito próximo, há grandes chances de haver naquele voluntário um dom telepático.

 

 

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Consultoria: Leonardo Martins, pesquisador na área de Psicologia Anomalística

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