Reeducação Alimentar: como controlar o peso das crianças?

A médica nutróloga Liliane Oppermann explica os impactos de uma alimentação negligente para crianças e dá dicas de como fazer uma reeducação alimentar efetiva com os pequenos.

- O primeiro passa para uma reeducação alimentar é entender exatamente o que se põe à mesa. (Foto: Shutterstock/Pixabay Images)

Reeducação alimentar? Hambúrgueres, cachorro quente, batata frita, refrigerantes e doces são inevitavelmente os alimentos preferidos de crianças e adolescentes. Uma combinação perigosa que tem elevado os índices de obesidade infantil no Brasil e expondo os pequenos a riscos de gente grande. Baixa autoestima, problemas ortopédicos, infecções respiratórias e de pele são alguns dos prejuízos que o excesso de peso pode causar. Estudos mostram que uma criança obesa em idade pré-escolar tem 30% de chances de virar um adulto obeso. O risco sobe para 50% caso entre na adolescência gorda. “As células adiposas vão ficando cada vez mais recheadas de gordura até que estouram e se multiplicam”, explica a médica nutróloga Liliane Oppermann.

Hora de mudança

Reverter o quadro depende basicamente de uma coisa: reeducação alimentar. Outros fatores como genética e sedentarismo podem contribuir para o aumento de peso do pequeno, entretanto uma alimentação saudável é capaz de minimizar o ganho elevado de peso.

“A maioria das pessoas acha que fazer a criança entrar numa dieta e introduzir a reeducação alimentar na rotina dela é uma missão impossível, mas com a ajuda dos pais é possível sim aprender a comer bem em qualquer idade. Claro que no caso de uma criança obesa é necessário que toda a família se dedique para incentivá-la. É importante que os jovens vejam os pais e irmãos se alimentando de forma parecida ou poderão se sentir excluídos. Os pais devem motivar e também ingerir alimentos como verduras, frutas e legumes, servindo de exemplo para os filhos”, explica.

Menos guloseimas

A especialista destaca a importância de se estabelecer horários para as refeições e reduzir o consumo de alimentos muito calóricos e pouco nutritivos, como salgadinhos industrializados, bolachas recheadas e lanches fast foods. “Vale lembrar também, que a restrição alimentar das crianças não é similar a dos adultos. Uma reeducação alimentar é mais adequada do que restringir completamente certos alimentos”, reforça Liliane.

Outra dica eficaz é fazer das refeições saudáveis um momento de diversão para a criança. “Aposte em pratos coloridos, que possua sabores e texturas diferentes. Inove. Crie personagens fictícios com os alimentos. Se necessário, dê nomes as verduras, legumes e frutas”, orienta.

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Consultoria: Denise Dias, terapeuta infantil //Texto: Gisele Peralta//Edição: Luis Felipe Silva

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