Além da reeducação alimentar e da prática regular de atividade física, algumas substâncias naturais como o óleo de cártamo, a quitosana, a spirulina, a linhaça e o café verde têm se mostrado eficazes para o emagrecimento. “Quando consumidos de acordo com as necessidades de cada um, em forma de cápsulas, todos esses elementos possuem funções específicas no organismo que auxiliam no controle do peso”, explica a nutricionista Paula Castilho.
A dosagem das cápsulas e a frequência de ingestão delas variam de pessoa para pessoa. Há, ainda, a possibilidade de manipular uma fórmula unindo todas essas substâncias. O ideal é que um nutricionista avalie o paciente e indique a melhor opção. Atenção: grávidas e cardíacos não podem consumir essas substâncias!
Óleo de cártamo
O chamado “inimigo dos pneuzinhos” vem de uma planta de origem asiática. Ele contém ômega 6, que atua como catalisador da gordura marrom (boa), fazendo com que o organismo busque energia na gordura branca (as células de gordura branca funcionam, principalmente, como armazenadoras de energia, depósitos que são enchidos em tempos de abundância de calorias). Também possui ômega 9, que ajuda a reduzir a produção do cortisol, um dos hormônios responsáveis pelo armazenamento de gordura na região abdominal.
Quitosana
É uma fibra retirada da casca de animais como o camarão e a lagosta. O efeito dela é comparado a uma esponja, já que ela tem o poder de sugar o excesso de gordura ingerido. No estômago, essa substância se transforma num gel que absorve a gordura dos alimentos.
Spirulina
É um tipo de bactéria do bem. Ela é composta por mais de 50% de proteína e costuma ser indicada como suplemento alimentar para atletas. Funciona como um inibidor do apetite, pois dá sensação de saciedade.
Óleo de linhaça
Se comparado com as sementes e a farinha de linhaça, o óleo é mais rico sob aspecto nutricional, pois conserva gorduras essenciais ao organismo. Contém ômega 3, assim, é capaz de combater processos inflamatórios, como o acúmulo de gordura. Já o ômega 6, também presente nele, faz com que o organismo deixe a gordura mais “disponível” que os carboidratos para ser usada como fonte de energia. Também melhora a ação da insulina, evitando picos de fome e, como todo óleo, auxilia na emulsificação do bolo fecal, facilitando o trânsito intestinal.
Consultoria: Paula Castilho, nutricionista – www.saborintegralnutricao.com.br
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