Família: entenda o seu papel na vida de quem tem Alzheimer ou Parkinson

Quando a família descobre que seu ente querido convive com Alzheimer ou Parkinson, é preciso muita paciência e cuidados especiais

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Quando uma doença degenerativa é diagnosticada, o susto é geral: tanto o doente quanto as pessoas próximas a ele sofrem com a notícia e, em alguns casos, o desespero passa a fazer parte do cenário. Por isso, é fundamental observar alguns dos sentimentos mais comuns de forma específica, para que se possa entender como ajudar o paciente. Em alguns casos, o acompanhamento psicológico para as pessoas próximas ao doente é necessário para garantir a estabilidade emocional para lidar com o problema.

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Uma notícia nada fácil

Em primeiro lugar, é preciso analisar que a notícia de que alguém próximo sofre com o Alzheimer ou o Parkinson trará uma série de mudanças não só na rotina, mas também nas relações entre as pessoas da família. “Muita coisa pode ficar confusa nesse momento, mas é importante focar no processo de adaptação a essa mudança. Não há nada a ser feito a respeito do diagnóstico, só resta compreender a doença e aceitá-la, uma vez que ela é um fato imutável”, comenta a psicóloga Adriana Serrano.

Fortalecendo as relações

Outro ponto crucial é a divisão de tarefas entre os cuidadores, ou mesmo a alternância de pessoas para cuidar do doente. Isso deve ocorrer, principalmente, à medida em que ele passe a exigir um acompanhamento mais próximo dos familiares. “É fundamental que quem cuida da pessoa com doença neurodegenerativa tenha possibilidades de fazer o que gosta, cuidar dos próprios sentimentos, “descansar” da relação com o doente, enfim, seguir em frente com  a própria vida. Essa atenção ao bem-estar do cuidador é de extrema importância não só para ele, mas para o próprio paciente, uma vez que isso preserva a relação entre os dois e mantém um vínculo positivo, com disponibilidade de afeto genuíno e generoso”, comenta a especialista.

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Paciência em primeiro lugar!

Com o passar do tempo e com a progressão da doença (já que ela não apresenta cura), o paciente começa a ter sua mobilidade física comprometida. Com isso, suas atividades diárias acabam sendo prejudicadas, ou seja, são feitas de forma mais lenta. Uma das primeiras coisas que os membros da família percebem é que o doente demora mais tempo para fazer as coisas que antes realizava com mais desenvoltura. Assim, quem lida com essa pessoa precisa compreender essa nova realidade, isto é, ter paciência e tempo disponível. Caso os familiares percebam que não conseguirão cuidar do paciente da forma mais apropriada, é possível contratar um cuidador, que pode ser um enfermeiro, por exemplo.

Texto: Redação Alto Astral
Consultoria: Adriana Serrano, psicóloga

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