No Brasil, o número de mortes por doenças crônicas e não-transmissíveis (DCV), como as cardiovasculares, aumentaram em relação às taxas de doenças infecciosas. Para o Ministério da Saúde, esse fator tem relação com países em que o número de idosos é mais expressivo, contando ainda com outros fatores de risco ligados a hábitos ruins como a falta de exercícios regulares e a má alimentação, em especial o excesso de gorduras e açúcares. Nessa história, o colesterol e as gorduras aparecem como vilões, mas nem sempre é assim. O óleo de coco, por exemplo, é capaz de regular os níveis de colesterol, deixando disponível no corpo, em maior concentração, a versão boa, o HDL.
“O óleo de coco ajuda a melhorar a saúde dos vasos sanguíneos, promovendo a sua limpeza e, portanto, controlando o colesterol ruim (LDL). Devido a isso, previne doenças como a arteriosclerose e doenças cardíacas”, destaca a nutricionista Jaqueline Araújo. Entenda como o óleo de coco pode ajudar na saúde do coração:
Entenda o colesterol - Ele é uma das gorduras produzidas pelo organismo e sintetizadas pela alimentação. Conquistou a fama de vilão da boa saúde - e realmente é se for encontrado em altas taxas no corpo - Foto: Reprodução/Shutterstock
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No caso da alimentação, é encontrado principalmente em ingredientes de origem animal, como carnes, leite integral e ovos - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Dentro do corpo ele desempenha funções essenciais como sínteses dos ácidos biliares (que faz parte da digestão), dos hormônios esteroides e da vitamina D - Foto: Reprodução/Shutterstock
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"No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, que são atualmente a principal causa de morte no Brasil", destaca a professora de cardiologia Maria Cristina de Oliveira Izar - Foto: Reprodução/Shutterstock
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O bom e o mal - Como a substância não é dissolvida no organismo, ela é transportada através de uma estrutura chamada lipoproteína - Foto: Reprodução/Shutterstock
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"Existem principalmente 3 tipos de lipoproteínas que transportam colesterol: a LDL, a VLDL e a HDL", destaca Maria. As consideradas ruins são LDL e VLDL - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Elas possuem essa fama, pois transportam o colesterol que pode depositar-se nas artérias e colaborar com o entupimento das mesmas. "A HDL ajuda a levar o excesso de colesterol 'para fora' das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação das placas de gordura - Foto: Reprodução/Shutterstock
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O colesterol transportado por essa lipoproteína é conhecido como 'bom' colesterol", ressalta a professora - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Entre um e outro - Para equilibrar os níveis de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL), cuidar da alimentação é imprescindível. "O consumo de gorduras saturadas e gordura trans em excesso pode ajudar a aumentar o nível do colesterol sanguíneo, pois estas gorduras prejudicam a remoção do colesterol da circulação", completa Maria - Foto: Reprodução/Shutterstock
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O óleo de coco é considerado uma gordura saturada entretanto, é uma exceção entre as de mesmo nome, pois concentra diversos elementos como o ácido láurico, que, com moderação, também beneficia o corpo no controle de níveis de lipídeos - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Mas, evite exagerar na dose. Seja qual for o óleo de sua escolha, o recomendado por especialistas é de 2 colheres (sopa) por dia! - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Na medida certa - Os limites aceitáveis para: colesterol total desejável: menor que 200mg/dl. Colesterol LDL máximo: entre 130-159mg/dl. Colesterol HDL desejável: maior que 60mg/dl - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Consultoria Jaqueline Araújo, nutricionista; Maria Cristina de Oliveira Izar, professora de cardiologia; Flávia Morais, coordenadora de nutrição; Flávia Ribeiro Funes, endocrinologista
