Hipoglicemia ou hiperglicemia?

Aprenda a diferenciar hipoglicemia da hiperglicemia com dicas importantes de especialistas da área, além de conferir ações para evitar o diabetes

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Hipoglicemia e hiperglicemia podem ser termos difíceis para quem não tem diabetes. No entanto, você sabia que mesmo quem não sofre com a doença também está sujeito a enfrentar esses problemas? A seguir, aprenda a diferença entre eles, saiba quais são os fatores de risco e descubra como preveni-los!

 

Hipoglicemia, hiperglicemia, diabetes

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O significado de cada uma

A hipoglicemia é causada pela baixa concentração de glicose no sangue, podendo afetar portadores de diabetes ou não. “O nível ideal de açúcar no sangue é entre 70 e 99mg/dl. Quem tem menos que isso está com hipoglicemia”, afirma o endocrinologista Antônio Carlos Minuzzi. Já a hiperglicemia acontece quando o nível de glicose do sangue está acima de 200mg/dl. Se não controlado, o problema pode migrar para o diabetes.

 

Consequências perigosas

A hiperglicemia, na maioria dos casos, é causada pelo consumo em excesso de alimentos com alto índice glicêmico, ou seja, aqueles que liberam rapidamente a glicose do sangue. Sorvete, biscoitos, farinhas refinadas e doces em geral são alguns exemplos. Quando as taxas de açúcar estão elevadas no sangue, alguns problemas tendem a aparecer. Isso porque, para diminuir a glicemia, o pâncreas tende a produzir mais insulina — hormônio que converte o açúcar em energia para o corpo. A produção excessiva do hormônio pode acarretar no acúmulo de gordura visceral (localizada do abdômen), responsável pelo aumento das taxas de colesterol no sangue e, consequentemente, problemas mais graves, como um infarto.  Já a hipoglicemia em pessoas que não têm diabetes geralmente é causada por uma alimentação desequilibrada. No entanto, outros fatores podem estar envolvidos. “Em alguns casos raros, a doença é ocasionada por um tumor pancreático, denominado insulinoma”, alerta o endocrinologista.

 

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Atenção!

Geralmente, pessoas que sofrem de hipoglicemia acreditam que para combater o problema precisam comer doces. No entanto, engana-se quem pensa assim. “Salvo raras exceções, isso é terminantemente proibido, já que essa ação tende a agravar a hipoglicemia. O aconselhado é justamente o contrário: cortar açúcares e carboidratos com alto teor glicêmico da dieta, pelo menos no início do tratamento”, frisa Carlos. Isso porque quando os níveis de glicose caem e, em seguida, a pessoa ingere um doce, a taxa de açúcar no sangue tende a subir rapidamente. Nesse contexto, o pâncreas é obrigado a trabalhar mais do que o normal para produzir mais insulina, a fim de diminuir os níveis de açúcar no sangue.

 

Sintomas- hipoglicemia - cansaço

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Sintomas da hipoglicemia

• Tremores
• Tonturas
• Palidez
• Suor frio
• Nervosismo
• Palpitações
• Taquicardia
• Náuseas
• Fome
• Cansaço
• Fraqueza

 

 

Sintomas - hiperglicemia - sede- intensa

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Sintomas da hiperglicemia

• Boca seca
• Sede intensa
• Alta frequência urinária
• Fome intensa
• Cansaço
• Dor de cabeça
• Enjoo
• Sonolência
• Dificuldade para respirar

 

Quando vira diabetes?

Quadros de hiperglicemia, se tratados corretamente, podem ser revertidos. No entanto, o contrário também pode acontecer, evoluindo para um diagnóstico de diabetes. “Se uma hiperglicemia não for tratada, pode vir a provocar o diabetes tipo 2, o mais brando da doença. Caso continue sem tratamento, pode piorar para o diabetes tipo 1. Uma pessoa hiperglicêmica precisa fazer exames específicos para se certificar se tem ou não diabetes”, esclarece Minuzzi. Além da possibilidade de desenvolver diabetes, a oscilação na glicemia pode promover outros danos ao organismo. “Problemas como obesidade, calvície e até miopia também podem ser causados por uma grande ingestão de alimentos que, quando metabolizados, se transformam em glicose rapidamente. Além disso, a pessoa que apresenta oscilações frequentes da glicose pode ter variações de humor, cansaço, compulsão alimentar, dores de cabeça e sonolência durante o dia”, lista.

 

Consultoria Antônio Carlos Minuzzi, endocrinologista; Maximo Asinelli, nutrólogo

Colaboração: Juliana Mesquita (redação)

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