O câncer de mama é uma das doenças mais temidas pelas mulheres devido ao número de mortes que provoca e pelos efeitos que causa em nível psicológico, afetando a sexualidade e a própria imagem pessoal. Mas não é só após a descoberta da doença que o cuidado com as emoções deve ser tomado. Alguns sentimentos como mágoa e estresse podem prejudicar a saúde e atuarem como fatores de risco para o aparecimento desse tipo de câncer. Entenda mais sobre os fatores de risco para o câncer de mama!
Emoções podem ser fatores de risco para o câncer de mama
“Determinados sentimentos, como o estresse e a mágoa, provocam uma liberação maior de certas substâncias neuroquímicas no organismo. Estas substâncias, como o excesso de adrenalina ou cortisol e a recaptação da serotonina, afetam diretamente o corpo”, ratifica Nei Calvano, coordenador de psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa - Foto: Shutterstock
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Causas - Entre as causas mais citadas, estão histórico familiar (mãe, irmã, tia e/ou avós com o tumor), não ter filhos ou ter tido a primeira gravidez em idade avançada, amamentar por um curto espaço de tempo, começar a menstruar muito cedo e parar muito tarde, lesão ou alteração nas mamas, falta de atividades físicas e consumo de bebidas alcoólicas - Foto: Shutterstock
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Dentre esses fatores de risco para o câncer de mama, existem aqueles que podem ser causados pelas emoções. “De maneira geral, as emoções podem estar relacionadas ao aparecimento da doença cancerígena em diferentes órgãos. A mágoa, por exemplo, classificada como a perda do objeto real ou imaginário, pode ser causadora do desenvolvimento do câncer”, diz o psicólogo Nei - Foto: Shutterstock
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Além disso, sentimentos como desilusões, tristeza e falta de ânimo, somados às mudanças sofridas no estilo de vida nas últimas décadas, deixam as mulheres mais estressadas, levam ao uso de bebidas alcoólicas, passam a fumar como uma alternativa para se desligar dos problemas, descuidam da alimentação e não praticam exercício físico - Foto: Shutterstock
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“Pode-se afirmar que o equilíbrio emocional é fundamental para a saúde física e psíquica. Aspectos fisiológicos e emocionais estão totalmente entrelaçados”, explica Luciana Biem, psicóloga clínica e doutora em Ciências da Saúde - Foto: iStock
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“O que se pode considerar é que situações de intenso sofrimento prolongado provocam alterações físicas e emocionais resultando em um campo de vulnerabilidade para o adoecimento”, acrescenta a psicóloga - Foto: iStock
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Consultoria: Luciana Biem, psicóloga clínica e doutora em Ciências da Saúde; Nei Calvano, psicólogo e coordenador de psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa.
