Saiba como a poluição luminosa afeta seu dia a dia

Em excesso, a exposição às luzes pode causar grandes prejuízos às funções do seu cérebro. Conheça os riscos da poluição luminosa

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Anúncios publicitários por todo canto que se olha são elementos que colaboram para o aumento da poluição visual, principalmente nos grandes centros urbanos, e que, consequentemente, prejudicam algumas das capacidades cerebrais, como a concentração. Porém, além das propagandas, existe outro fator que em excesso também pode impactar o funcionamento do cérebro: a poluição luminosa.

As funções cognitivas são prejudicadas quando o ciclo sono-vigília é afetado. Isso porque, como explica a neurologista Julianne Tannous, o órgão regula a produção de melatonina (hormônio responsável pelo controle do nosso “relógio biológico”) baseado na exposição à luz. “Dessa forma, com os adventos da vida moderna, aumentamos muito a quantidade de luz à qual somos expostos, diminuindo a produção de melatonina e alterando o ciclo natural do sono”, finaliza a especialista.

cidade iluminada noite poluicao luminosa

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Em alguns casos, a luminosidade excessiva pode ter sérias consequências. “A luz intermitente (entre 5 e 30 flashes por segundo) ou luzes estroboscópicas podem originar uma convulsão em indivíduos predispostos – esse quadro é conhecido como epilepsia fotosensitiva”, ressalta a psiquiatra Julieta Guevara.

Poluição luminosa no meio ambiente

Além de prejudicar a qualidade de vida do ser humano, a poluição visual, mais especificamente aquela relacionada à luminosidade em excesso, afeta e muito o ecossistema. Isso, segundo Julieta, influencia “desde em insetos que perdem o caminho, a tartarugas que se desorientam, saem da praia na direção errada e acabam mortas pelos carros. Também há registros de aves migratórias que são desencaminhadas pelas luzes da cidade e esbarram nos vidros espelhados de edifícios”.

Esse fator apenas ressalta a importância da necessidade do cumprimento de leis que visam proteger o meio ambiente contra elementos poluentes, por empresas, indústrias e toda a sociedade.

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Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador – Consultorias: Julianne Tannous, neurologista; Julieta Guevara, psiquiatra e diretora da Neurohealth — Centro de Métodos Biológicos em Psiquiatria, no Rido de Janeiro (RJ)

 

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