A pílula ainda é o contraceptivo preferido das mulheres. Porém, algumas não podem utilizar este método ou preferem outros meios que mexam menos com o corpo e com o ciclo menstrual. Por isso, listamos outros tipos de anticoncepcionais para você ficar por dentro das opções disponíveis no mercado. Também será importante conversar com o seu ginecologista para saber qual deles é o melhor para você.
Previous Next MUCO CERVICAL: este método requer disciplina, conhecimento do funcionamento do corpo e muita observação e atenção. O casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias em que o muco cervical estiver parecido com uma clara de ovo, mantendo a restrição até o quarto dia após a substância haver desaparecido. Este método não é indicado após o parto ou durante a amamentação, ou quando a mulher apresenta febre ou corrimento vaginal. Por isso, é importante consultar um médico especializado para avaliação - Foto: Shutterstock TABELINHA: esse procedimento não é muito confiável, pois o ciclo menstrual varia em cada mulher. Além disso, a chance de não dar certo aumenta quando o ciclo é irregular. Mas, caso ainda queira utiliza-lo, basta marcar em um calendário do primeiro dia da menstruação até o nono. Depois, diferencie em vermelho do décimo até o décimo nono dia, que é o período fértil. Do vigésimo dia até a menstruação, marque como no começo. Os dias que se deve evitar o sexo ou ter maior cuidado são os dias em vermelho (período fértil) - Foto: IStock DIAFRAGMA: é um disco de borracha que deve ser introduzido na entrada do útero, pela vagina, para evitar que os espermatozoides cheguem até o óvulo durante a relação sexual. É preciso preencher sua cavidade com creme espermicida e colocá-lo até duas horas antes do sexo. A retirada deve ser feita oito horas depois que finalizado o ato. Ele pode apresentar diversos tamanhos, mas a medição deve ser feita por um médico, que vai determinar qual é o melhor para cada mulher. Pode ser adquirido em postos ou farmácias - Foto: Shutterstock DIU: é um dispositivo de plástico ou cobre que é colocado no útero, evitando que o óvulo seja fecundado. Dura entre 5 a 10 anos. Ele não atrapalha a mulher e nem machuca o pênis durante a relação e deve ser colocado por um ginecologista. Com exceção das mulheres que são virgens ou que possuem úteros com mioma, o DIU pode ser feito em qualquer idade. O custo é maior, mas levando em consideração o preço da pílula pelo tempo que o DIU fica no útero, vale a pena financeiramente caso esse método seja indicado pelo médico - Foto: Shutterstock INJEÇÃO: há dois tipos de injeção: mensal e a trimestral. O que varia nesse caso é a frequência com que precisam ser reaplicadas, mas ambas são eficazes se utilizadas de maneira correta. É muito comum em mulheres que tomam a injeção trimestral a falta de menstruação. Este método pode ser utilizado por qualquer mulher que já tenha menstruado. Porém, é sempre importante consultar o seu ginecologista antes que comece este procedimento, já que mexe com o seu organismo e o ciclo natural da mestruação - Foto: Shutterstock Lembre-se: os tipos de anticoncepcionais mencionados aqui não previnem as DSTs. Sendo assim, o uso da camisinha é indispensável. Caso você ainda possua outras dúvidas sobre o assunto e quer se inteirar mais, leia também um manual do contraceptivo , com dicas especiais para você se sentir ainda mais segura consigo mesma.
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Texto: Camila Ramos | Edição: Vítor Ferreira