Existem muitas questões sobre a doença celíaca. Por isso, confira 5 dúvidas respondidas sobre a doença celíaca para você conhecer um pouco mais sobre o problema e entender como funciona uma dieta sem glúten!
Doença celíaca: entenda como funciona uma dieta sem a proteína
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1. Intolerância e alergia ao glúten são diferentes?
Alergia ao glúten é uma doença, enquanto a intolerância é um sintoma em pessoas que podem ou não ter a doença celíaca. “Na alergia, a reação é violenta e quase sempre imediata. Para o alérgico ao glúten, cada contato com a proteína pode ter uma reação pior. No caso da intolerância, a reação aparece com o tempo, há uma graduação, você pode ser pouco ou muito intolerante, e a reação depende da quantidade ingerida, mas será sempre a mesma reação”, explica a médica ortomolecular Luciana Granja.
2. A saúde do celíaco é protegida por lei?
De acordo com a lei 10.674, todos os fabricantes são obrigados a escrever nas embalagem se contém ou não glúten nos alimentos industrializados. Mesmo que não haja nenhum ingrediente com a proteína, o contato durante a plantação, colheita, armazenamento, transporte e processo de fabricação e embalagem podem expor o alimento ao glúten, o que já o torna proibido ao celíaco.
Alergia ao glúten é uma doença, enquanto a intolerância é um sintoma em pessoas que podem ou não ter a doença celíaca
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3. É possível diagnosticar a doença celíaca sem biópsia?
Como os sintomas da doença podem ser confundidos com outras doenças, somente a biópsia permite definir com exatidão se o indivíduo possui doença celíaca.
4. A doença celíaca é hereditária?
Os fatores genéticos podem criar uma predisposição para o aparecimento dela, porém, não se considera a doença como hereditária, pois não há uma ligação direta de um portador para seus descendentes. Estima-se que cerca de 10% dos familiares diretos de um celíaco possam herdar a doença.
5. O celíaco pode tomar qualquer medicamento?
Não, pois alguns comprimidos e cápsulas podem apresentar farinha de trigo em sua composição. Por isso, é importante informar o médico antes da prescrição de qualquer remédio.
Texto: Denis Eric/Colaborador
Consultoria: Luciana Granja, médica ortomolecular; Amanda Matos, nutricionista
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