- As mulheres que engravidam mais tarde podem sofrer complicações | Foto: Shutterstock
Com mais autonomia para decidir o melhor momento para engravidar, muitas mulheres costumam esperar até que se sintam mais maduras e realizadas para gerar uma nova vida. Seja para focar na vida profissional ou na independência financeira, a gravidez tardia já é uma realidade no país. Bons exemplos desse fato são as escolhas entre as celebridades, como a apresentadora Eliana, que engravidou pela segunda gravidez aos 43 anos, e a cantora Ivete Sangalo, que teve o primeiro filho aos 38 anos e engravidou de gêmeos aos 45. Mas afinal, o que muda para essas mamães que engravidam mais tarde? Conversamos com a ginecologista Erica Mantelli, que falou mais sobre os cuidados com a gravidez tardia. Confira:
Cuidados com a gravidez tardia: de acordo com Erica Mantelli, ginecologista e obstetra, os avanços na medicina ajudam as mulheres que deixam para engravidar mais tarde. No entanto, "o sistema reprodutor feminino também envelhece com o avançar da idade, o que pode dificultar a concretização de uma gravidez tardia. Também aumentam os riscos de o bebê desenvolver alguma síndrome", alerta - Foto: Pinterest
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Quando mais jovem, esse risco é menor. "Entre os 20 e 30 anos é a fase da vida em que a mulher é mais fértil e também está mais propícia para ter uma gestação tranquila e saudável", garante a ginecologista - Foto: Pinterest
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Há idade certa? A médica salienta que não existe um prazo limite para engravidar, porém, a dificuldade aumenta com o passar dos anos - Foto: Pinterest
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"Os óvulos envelhecem como qualquer outra célula do corpo. Então, quanto maior a idade, menor a qualidade e quantidade deles", destaca. Segundo a médica, o problema da gravidez tardia, caracterizada após os 35 anos, é o maior risco de complicações como aborto, parto prematuro, síndromes como a de Down, hipertensão e diabetes -
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Cuidados com a gravidez tardia: Erica indica que as mulheres que desejam engravidar nessa faixa etária passem por um exame para avaliação da reserva ovariana. "Esses exames nos ajudam avaliar a qualidade da reserva de óvulos da mulher e a prever se tem um risco maior de complicações ou não", explica - Foto: Pinterest
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Entre os exames estão o hormônio folículo-estimulante (FSH), a ultrassonografia e o hormônio antimulleriano, que mostra ao médico o estoque de células germinativas e a qualidade dos óvulos estocados. "Mas nenhum vai nos falar qual o prazo limite para uma gestação", finaliza - Foto: Pinterest
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Consultoria: Erica Mantelli, ginecologista e obstetra
