De acordo com um estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Cefaleia, a enxaqueca atinge 20% das mulheres e de 5 a 10% dos homens no mundo. Além do sofrimento e dos gastos com remédios e tratamentos, as crises de enxaqueca (como é popularmente conhecida) podem afetar o convívio familiar, o desempenho no trabalho e nos estudos, enfim, a vida social como um todo. Por essa razão, conheça as causas, os sintomas e como evitar crises de enxaqueca para ganhar mais qualidade de vida e ter uma vida mais produtiva.
A doença
Apesar de apresentar alguns sintomas próprios, muitas pessoas sofrem com as fortes crises de enxaqueca mas não identificam o problema, nem fazem o tratamento adequado. Segundo o professor associado de neurologia da José G. Speciali, a enxaqueca é caracterizada por crises de dor de cabeça de forte intensidade latejante/pulsátil, piorando com as atividades do dia a dia, atrapalhando ou mesmo impedindo o prosseguimento dessas atividades.
A duração da fase de dor pode variar de 4 a 72 horas e vem acompanhada de sensibilidade à luz e aos sons e, em alguns casos, de náuseas e vômitos.
Os sinais
Segundo Speciali, em cerca de 15% dos casos a dor proveniente da enxaqueca “avisa” quando vai acometer a pessoa. “São sintomas visuais, como pontos luminosos, zig-zag brilhantes, perda ou distorção de uma parte da visão”, explica. A esse conjunto de sinais dá-se o nome de aura visual.
A herança genética
A enxaqueca é consequência de um distúrbio neuroquímico genético. Isso quer dizer que a pessoa que sofre com a doença possui algumas alterações nos seus neurotransmissores encefálicos, responsáveis pela condução dos impulsos nervosos, em consequência de ter herdado de um de seus pais ou dos dois alguns genes anormais.
De acordo com Speciali, é essa “anormalidade” que faz com que a química do cérebro o torne mais sensível a alguns estímulos, tais como alimentos, fase menstrual, perfumes, odores em geral, álcool, entre outros, desencadeando as dores de cabeça crônicas.
Acompanhe no vídeo 5 maneiras de evitar crises de enxaqueca
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TEXTO: redação Alto Astral – EDIÇÃO: Ricardo Piccinato