A poliomelite chegou a ser erradicada em 2012 e 2013, porém, em 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou focos da doença em três países: Camarões, Síria e Paquistão. No Brasil, não há indícios de casos de polio desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Por isso, as campanhas de vacinação são fundamentais para evitar a reintrodução da doença no país.
Conheça a poliomelite
A poliomelite é uma doença infectocontagiosa aguda causada pelo poliovírus. É extremamente perigosa, especialmente para crianças de até quatro anos de idade, mas também pode atingir adultos. Ela é responsável por causar paralisia dos membros inferiores, quando em um estágio avançado.
Sua transmissão é por contato fecal-oral, ou seja, por meio das fezes ou da saliva de pessoas infectadas. Em situações que não há condições sanitárias necessárias, os riscos para o desenvolvimento da doença é muito grande, além do fato de poder de alastrar mais rapidamente nesse ambiente. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.
Na maioria dos casos, a doença é assintomática, ou então apresenta alguns sintomas bem comuns a outras doenças mais simples, do tipo febre, dores de cabeça, náusea e vômitos. A alternativa para a prevenção da doença é a vacinação, que pode ser dividade em dois tipos: “uma com os vírus vivos atenuados, que é a vacina tipo Sabin, oral, e outra, uma vacina não-viva, inativada, que é a tipo Salk ou injetável”, explica o consultor científico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Reinaldo de Menezes Martins.
Texto Redação Alto Astral
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