O problema é caracterizado como uma doença mental, em que a pessoa sente a necessidade de comer em demasia, mesmo não estando com fome. O portador também não deixa de se alimentar, mesmo já estando satisfeito. “O indivíduo consome alimentos em excesso, muito acima da necessidade dele. Porém, não faz a expurgação, comum à bulimia”, esclarece a psicóloga Karina Rodrigues. Descontar as emoções na comida é uma péssima ideia, já que uma série de complicações na saúde podem ser somadas a esse fator, como surgimento de diabetes, pressão alta e enfermidades cardíacas. Por isso, vale partir para uma avaliação clínica e buscar ajuda rapidamente”, destaca a psicóloga.
Causas
Esse tipo de problema vem acompanhado, geralmente, de um trauma, uma perda ou até mesmo frustrações ligadas ao trabalho, amizades e relacionamento amoroso. Outros fatores também podem estar envolvidos. São eles:
- Estresse: não saber lidar com a pressão do dia a dia pode ser um fator impulsionador do problema.
- Dieta restrita demais: fazer uma dieta privada de vários nutrientes pode deixar a pessoa deprimida e com baixa autoestima. Isso pode impulsionar uma futura compulsão alimentar.
- De mal com o espelho: pessoas que não estão de bem com o próprio corpo têm mais possibilidades de desenvolverem o problema.
- Problemas emocionais: sem dúvidas, esse é um dos fatores determinantes para desenvolver o distúrbio. A perda de um ente querido e a depressão, por exemplo, facilitam o desenvolvimento da compulsão alimentar.
Sintomas
Para desconfiar do problema, alguns sinais devem ser observados:
- Comer rápido demais
- Sentir-se mal durante a refeição e, mesmo assim, não parar de comer
- Comer sozinho ou em segredo
- Sentir-se culpado por comer demais
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Texto: Redação Alto Astral
Consultoria: Karina Rodrigues, psicóloga