Cérebro é o principal causador da ansiedade, mas fatores externos contribuem

Cérebro trabalha na produção de substâncias causadoras da sensação de ansiedade, mas fatores externos podem desencadear o distúrbio

- FOTO: Istock.com/GettyImages

O cérebro é o órgão à frente do funcionamento do corpo humano, influenciando na liberação de substâncias que acabam causando alguns sintomas quando ocorre uma reação ansiosa mais extrema.

Cérebro é o principal causador da ansiedade, mas fatores externos contribuem

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O psicólogo Odair Comin comenta que, em casos nos quais a pessoa passa por uma ansiedade mais generalizada, um estresse intenso toma conta do corpo e do cérebro. “Isso produz uma descarga elevada de cortisol, fazendo com que o fígado secrete mais glicose, aumentando os níveis de açúcar no sangue. Há um enrijecimento muscular, além de a garganta ficar mais seca. O próprio sangue acaba por fluir muito mais rápido pelo corpo, o que, por vezes, produz palidez”, completa o profissional.

No dia a dia

Não é por menos que a ansiedade é considerada um dos males do século 21. Isso porque vivemos em uma sociedade em que o lema é produtividade, sendo cada vez mais exigida junto com essa eficiência uma boa qualidade. Mas, segundo Andreia Calçada, “tudo depende da personalidade de cada um, do nível de exigência individual e do perfeccionismo. A combinação desses fatores, quando em excesso, pode desencadear algum transtorno ansioso”.

No entanto, não se deve colocar essas situações estressoras como únicas causadoras dos distúrbios de ansiedade. Pois, como indica a psiquiatra Julieta Guevara, não há condições externas que originam por si só a patologia. Ou seja, o que deve ser levado em conta no diagnóstico é o encontro de experiências extremas com a vulnerabilidade para o quadro ansioso, como em casos de transtornos de estresse pós-traumático.

Já em casos de síndrome do pânico, Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), entre outros marcados pelos sinais da ansiedade, ocorre justamente o oposto. O distúrbio faz “a pessoa reagir exageradamente a estímulos que não justificam essa resposta. Isto pode produzir a falsa impressão de que alguns estímulos irrelevantes deflagram o transtorno. Mas, para o adoecimento, é preciso que a susceptibilidade abra espaço para a patologia se instalar”, conclui Julieta.

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Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador – Edição: Augusto Biason/Colaborador

Consultorias: Andreia Calçada, psicóloga, psicoterapeuta e especialista em neuropsicologia; Julieta Guevara, psiquiatra e diretora da Neurohealth ó Centro de Métodos Biológicos em Psiquiatra, no Rio de Janeiro (RJ); Odair Comin, psicólogo e especialista em hipnoterapia.

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