Tempo, distância, tamanhos ou preconceitos podem até prejudicar, mas jamais diminuir as capacidades e os benefícios do amor. No entanto, isso não significa que seja impossível categorizar suas diferentes naturezas. Enquanto na filosofia as definições tendem a ser bem exatas, do ponto de vista religioso, as visões são expostas de maneiras variadas: ora diretas e didáticas, ora místicas e reflexivas.
Entretanto, embora existam diferenças entre as religiões, as mensagens convergem para a ideia de que o amor é a força capaz de unir e superar todas as diferenças – fato que, embora sabido, costuma não ser compreendido ou praticado por boa parte das pessoas. Sendo assim, confira frases ou ensinamentos que sintetizam os conceitos em algumas crenças:
Espiritismo
Allan Kardec afirmou que “amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos que nos fosse feito”. Não à toa, a doutrina espírita entende o amor como uma lei moral da vida, imanente à caridade e, num plano mais amplo, uma força física da união.
Matriz africana
No Brasil, a Umbanda, o Candomblé e outras doutrinas com origens no sincretismo creem que o amor é um dom que Olodumare (divindade criadora de tudo) deu a Oxum, orixá que também representa a deusa das águas doces e da fertilidade. Por conta disso, funciona como espécie de “divindade casamenteira”, uma vez que é a responsável pelas uniões.
Islamismo
De acordo com os conceitos muçulmanos, o amor divino se difere do amor humano, que se divide em graus, mas jamais alcança o nível do primeiro. “Os crentes só amam fervorosamente a Allah.” (Alcorão 2: 165). Além disso, para o islã, o sentimento está ligado ao ódio, no sentido que não se pode amar a Allah ou aos outros sem com isto não odiar o mal.
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